sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MEL promove ato pelo pagamento dos Monitores Acadêmicos

Marchesi e Samuel durante a reunião do CONSUN
O DCE Livre - Movimento Estudantil Liberdade organizou um ato na manhã desta sexta-feira (18), no Conselho Universitário da UFRGS (CONSUN), pelo pagamento dos Monitores Acadêmicos da Universidade. O MEL esteve representado por seu presidente, o Acadêmico de Pós-Graduação Gabriel Afonso Marchesi Lopes e pelo Acadêmico de Biblioteconomia Samuel Writzl Zini, Monitor Acadêmico da disciplina de Linguagem Documentária III.

Em nota, o Pró-Reitor de Graduação, Professor Sergio Roberto Kieling Franco, informou que o atraso na liberação do pagamento das bolsas de monitoria foi devido à falta de repasse financeiro pelo Ministério da Educação (MEC). Alguns alunos que entraram em contato com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) solicitando maiores informações sobre a falta de pagamento ainda receberam a seguinte resposta de uma Assistente em Administração: “Não temos previsão para o pagamento das bolsas de monitoria e se você quer saber, liga pra Dilma!”.

Saguão da reitoria da UFRGS
Marchesi, que durante sua graduação foi monitor das disciplinas de Estatística Geral I, Estatística Geral II, Estatística Econômica e Estatística Demográfica, manifestou que “A UFRGS atenta contra seus próprios princípios, em especial contra a garantia de padrão de qualidade, ao permitir que situações como essas ocorram. É fundamental que haja um plano de contingências para fazer frente à descontinuidade de repasses de recursos por parte do MEC, ainda mais considerando que este não é um problema pontual, mas sim algo que tem acontecido com considerável freqüência e que prejudica principalmente os alunos que dependem desta renda para sua sobrevivência.”

sábado, 5 de outubro de 2013

Nota Oficial do DCE Livre sobre o ocorrido no IFCH

NOTA OFICIAL DO DCE LIVRE SOBRE O OCORRIDO NO DEBATE “Pela Diversidade: Ser Diferente é um Direito, Respeitar é um Dever” PROMOVIDO PELO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS (IFCH) DA UFRGS

A homofobia é um problema grave e não se resume à violências físicas ou ameaças em sentido criminal estrito (Art. 147 do código penal:"ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave"). No entanto, é importante reconhecer um limite entre entre o desconforto, a opinião contrária e a atitude violenta. No caso específico, é prudente considerar que a manifestação legítima da posição também legítima do aluno que entende que homossexuais não deveriam poder adotar crianças tenha enfurecido alguns dos que pensam diversamente e que entre esses, alguns tenham distorcido a posição do tal aluno, o que ainda mais enfureceu quem conheceu as versões distorcidas e, assim, algum tenha invadido o perfil do aluno para o incriminar. Isso já aconteceu com alunos da UFRGS, a qual promoveu processos administrativos flagrantemente mal conduzidos e que só não foram devidamente questionados porque o aluno não contou com advogado a tempo.

Discordamos de quem pensa que homossexuais não devem adotar crianças, mas respeitamos a posição deles. O fato de o Direito brasileiro reconhecer esse direito aos homossexuais não torna crime pensar diferente. Se fosse assim, quem defende a descriminalização da maconha também cometeria crime por pensar diferente do que prevê o direito brasileiro; ou, quem hoje pensa que vender cigarros de tabaco deveria ser crime também estaria cometendo crime. As pessoas tem direito a opinar sobre o que deve ou não ser permitido pelo estado.

A questão da homofobia, como a do racismo, é especialmente complexa conquanto não se trata de opções, seja de quem é homossexual ou heterossexual, negro, indígena ou de outra etnia. Tanto pior, a aversão que uns podem sentir por outros também não é uma escolha plenamente racional calcada em razões e motivações conscientes. Desse modo, o esforço coletivo da sociedade no sentido de abolir ou minimizar fenômenos como o racismo e a homofobia, ainda que sistemático e pontualmente enérgico, deve evitar o linchamento.

No evento em questão, o jovem apenas acusado foi pré-julgado e condenado pela comunidade como culpado e mesmo sem direito a manifestar sua posição no evento (clique aqui para mais informações). Isso é uma forma de intolerância ironicamente simétrica à que tentam criticar ou, mais precisamente, excluir do debate, o que caracteriza um linchamento moral.

Régis Antônio Coimbra
1ª Vice-Presidente do Movimento Estudantil Liberdade - DCE Livre
Advogado, Licenciado em Filosofia pelo IFCH e Acadêmico da Licenciatura em Dança

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Polícia estoura redutos de extrema-esquerda

Indivíduos falam em "esquerda voltar a ser armada"
Na manhã desta terça-feira, a Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, cumprindo todas as formalidades legais, realizou ações de busca e apreensão na residência de pessoas que supostamente estavam envolvidas com a quadrilha “Bloco de Lutas”, que tem praticado violência contra indivíduos e contra o patrimônio público e privado nas ruas da capital (clique aqui para ler a notícia).

Segundo informações divulgadas nas redes sociais pelo perfil oficial do PSTU e pela Vereadora Fernanda Melchionna, os indivíduos seriam ligados ao Juntos (braço do PSOL) e ao PSTU, inclusive um deles teria disputado as eleições para a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, porém, com um número insignificante de votos, não conseguiu se eleger.

Vereadora Fernanda Melchionna comenta a ação
Além da casa dos militantes, a Polícia Gaúcha também cumpriu mandados judiciais em um suposto “espaço cultural anarquista Moinho Negro”, apreendendo computadores,  celulares e vasta documentação suspeita (clique aqui para ler da notícia). Em resposta ao ocorrido, militantes questionaram sobre a necessidade de “se armar”.

É fato que nos últimos meses Porto Alegre tem passado por uma situação muito delicada, com recorrentes ataques às pessoas (clique aqui para mais informações) e ao patrimônio público e privado (clique aqui para mais informações). Depredações, saques à lojas, queima de ônibus e ataques à prédios históricos, como o Museu Júlio de Castilhos (clique aqui para ler a notícia), tem sido a tática utilizada pela quadrilha “Bloco de Lutas” para intimidar a população e espalhar o terror.

PSTU informa ação na residência de Matheus Gomes
O Movimento Estudantil Liberdade, atuando no sentido de preservar a ordem e a vida das pessoas, tem monitorado as ações do “Bloco de Lutas” e repassado às polícias informações sobre seus membros e suas ações. Assim, esperamos que em breve sejam realizadas mais ações de busca e apreensão e que os indivíduos envolvidos com ações violentas sejam finalmente presos.

Governo dá explicações sobre investigação em locais de encontros de manifestantes
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