segunda-feira, 31 de outubro de 2011

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Esclarecemos que os e-mails enviados pelo endereço mail4242@brwmkt.com contém informações falsas sobre as chapas que concorrem ao DCE da UFRGS.

Esclarecemos também que o referido e-mail não foi escrito por Anderson Gonçalves, Fundador do Movimento Estudantil Liberdade.

Por fim, deploramos e repelimos esta tentativa baixa e suja de prejudicar as chapas, bem como, informamos que, no caso de envolvimento de membro de alguma chapa neste ato, manifestamos a posição de que tal chapa deve ser impugnada.

Abaixo, reproduzimos e-mail de Anderson Gonçalves, informando sobre o uso que fizeram de seu nome no e-,mail falso:



andersonyaakovgoncalves@gmail.com
Atenção!
E-mails falsos foram enviados em meu nome, do seguinte e-mail: mail4242@brwmkt.com.
No e-mail, o suposto Anderson Gonçalves ataca chapas que concorrem ao DCE da UFRGS, falando impropriedades que não são minha opinião.
Quero dizer que toda e qualquer manifestação a respeito de qualquer assunto que eu envio por e-mail, também publico em meu blog:www.andersondiz.blogspot.com .
Por isso, solicito que deletem e não levem a sério e-mails contendo manifestações raivosas, pois não tem nada a ver comigo, já que estou morando em Brasília e não tenho nenhum interesse direto mais no que ocorre na UFRGS.


-- 


Siga-me no twitter:

sábado, 29 de outubro de 2011

Memória: Movimento Estudantil Liberdade (primeiros anos)

O começo

O Movimento Estudantil Liberdade foi criado no início de 2006 por Anderson Teixeira Gonçalves (Contábeis), Gabriel Afonso Marchesi Lopes (Ciências Atuariais), Nádia Lopes (Economia), Régis Antônio Coimbra (Direito) e Oliver Linchen (Economia), estudantes que não se sentiam representados pelos militantes esquerdistas que há muito tempo dirigem o DCE da UFRGS e que ocupavam todos os cargos de Representação Discente nos Conselhos da Universidade (Militantes estes que falam em nome de todos sem consultar ninguém e defendem idéias que ninguém concorda. DCE este que não presta contas aos seus representados, nem das ações desenvolvidas, nem das receitas e despesas da entidade).

Já no início de 2006, o MEL levantou a proposta de que o DCE deveria ter Prestação de Contas mensal, com os dados publicados mensalmente no site da entidade e nos murais da Universidade.

E, aos poucos, fomos mostrando que o DCE, na verdade, é aparelhado por uma verdadeira máfia político-partidária que usa a entidade apenas como fonte de recursos para seus partidos.

Outra importante bandeira levantada pelo MEL foi a defesa da pluralidade, pois o DCE, sendo uma entidade que deveria representar todos os estudantes da Universidade, não poderia continuar sendo usado por um único partido-político, excluindo quem pensa diferente.

Por fim, a necessidade de que o DCE deixasse de ser apenas uma entidade meramente “reivindicatória”, que apenas reclamava à reitoria e ao governo, mas que organizasse ações que trouxessem benefícios concretos aos estudantes da UFRGS. Ou seja, deveria se tornar uma entidade “DE RESULTADOS”.

Estava, então, formada a plataforma que deu origem ao MEL, baseada em 3 (três) princípios:
- Pluralidade;
- Transparência (Prestação de Contas);
- Benefícios.

A partir daí o Movimento não parou mais de crescer.

2006, o primeiro ano

No seu primeiro ano, o MEL começou a construir sua história, denunciando as irregularidades cometidas pela máfia esquerdista no DCE da UFRGS.

A partir de uma comunidade de estudantes da UFRGS num site de relacionamentos da internet, o MEL começou a se organizar, levando as idéias do Movimento aos colegas da Universidade. E também foi criada a comunidade do movimento Estudantil Liberdade no Orkut, que vem crescendo dia-a-dia, até hoje.

Foi graças às denúncias apresentadas pelo MEL, que o Ministério Público Federal entrou com uma Ação Criminal contra os mafiosos esquerdistas do DCE por lavagem de dinheiro, desvio e mau uso de verbas públicas, uso de falso contador e fraude ao fisco. Processo este em que a Justiça Federal concedeu uma decisão indicando a existência destes crimes.

No final do ano, o MEL organizou a Chapa DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar!, que concorreu ao DCE e Conselhos de Representação Discente da UFRGS.

Esta Chapa enfrentou um campanha difícil, com pouquíssimos recursos, onde a situação (formada por militantes do PSOL) controlavam a Comissão Eleitoral, que foi completamente decisiva em favor da chapa situacionista. Ou seja, uma eleição totalmente fraudada, onde as urnas eram abertas apenas onde a situação fazia votos e, nos demais locais, quando havia urna faltavam cédulas, que quando haviam cédulas a Comissão Eleitoral e os militantes esqeurdistas davam um jeito de fechar a urna.

RESULTADO: A situação venceu a eleição, mas a Chapa do MEL fez 1.072 votos, dando um susto e mostrando que as idéias do grupo tinha forte aceitação em grande parte da Universidade. E o resultado da eleição foi parar na Justiça, por diversas denúncias de fraude cometidas pela Comissão Eleitoral, que apoiava a chapa de situação.

Mas o MEL se manteve, se organizou como forte grupo de oposição à máfia do DCE e continuou crescendo.

2007, o ano das cotas

O MEL começou o ano trazendo um benefício aos estudantes da UFRGS: Carteira de Meia-Passagem por apenas R$5,00 pila aí ó!

Se contrapondo aos R$9,00 cobrados pelo DCE, que não presta contas aos estudantes e é usado como fonte de recursos para financiar grupos político-partidários, o MEL realizou uma parceria com a União Estadual dos Estudantes (UEE/RS) e abriu um posto com carteirinhas por apenas R$5,00.

Além disso, o MEL realizou diversas ações de integração, como um churrasco, festas, sessões de vídeo, encontros e até uma Campanha do Agasalho em conjunto com vários Diretórios e Centros Acadêmicos durante o inverno de 2007.

O MEL também continuou disputando espaços dentro da Universidade, ganhando eleições em importantes DAs e CAs.

No final do primeiro semestre, foi levado ao Conselho Universitário (CONSUN) um projeto de implementação de cotas, garantindo 30% de vagas na UFRGS para estudantes egressos de escolas públicas, sendo metade destas reservadas para quem se declarar negro (Cotas Racistas).

O MEL foi o único grupo da UFRGS que se posicionou CONTRA as COTAS e criou o Movimento Contra as Cotas na UFRGS.

Consideramos as cotas uma medida racista, que não resolve nenhum problema para o qual e propõe e ainda cria uma série de outras distorções na Universidade. Entendemos que esta medida artificial só serve para o governo se omitir da sua responsabilidade frente à péssima qualidade de ensino do país. Além do mais, as cotas quebram com o princípio do mérito e destroem com a excelência, que sempre foi a marca da UFRGS.
E o MEL organizou manifestações, abaixo-assinado, e foi à imprensa para pedir a realização de uma consulta à comunidade acadêmica para mostrar que a imensa maioria da UFRGS era contrária às cotas.

Mas a medida foi aprovada no CONSUN através de uma manobra do reitor, que não concedeu vistas ao Projeto à conselheira Claudia Thompson, representante do MEL.

Foi então que, no segundo semestre, ocorreu mais um processo de fraude eleitoral para o DCE e RDs.
O MEL bem que defendeu que as eleições fossem realizadas com a máxima lisura, mas este não era o interesse dos militantes esquerdistas.

Propomos a realização das eleições de forma eletrônica, através do Portal do Aluno, no site da UFRGS na internet, o que foi negado.

Protocolamos um documento entitulado "Interesse Público nas Eleições do DCE", no qual propomos medidas como: urnas em todos os cursos, durante o mesmo período de tempo; direito aos fiscais de chapa acompanharem as urnas e rubricarem as cédulas; fornecimento de cédulas e envelopes em número suficiente em todas as urnas; entre outras questões que também foram negadas por motivos óbvios.

Estava clara a intenção (má-intenção) de realizar uma eleição que desse, a qualquer preço, a vitória à mesma máfia que controla há anos a entidade.

E tudo ocorreu conforme o "script", com urnas sendo abertas apenas onde a chapa de situação fazia mais votos, falta de urnas, cédulas e envelopes onde a oposição levava vantagem, decisões da Comissão Eleitoral prejudicando a campanha, a fiscalização e a participação da Chapa do MEL (DCE LIVRE: Porque MUDAR é preciso!).

RESULTADO: A chapa de situação se manteve no DCE, mas o MEL fez 1.657 votos e elegeu diversos representantes nos RDs, avançando e polarizando a disputa na Universidade.

Bem (mal) que a Comissão Fraudadora Eleitoral tentou impugnar a Chapa do MEL ao CONSUN, mas garantimos nossa eleição na Justiça. Então o DCE realizou um cálculo "diferente" e "subtraiu" uma vaga da oposição no CONSUN, mostrando que a falta de democracia e o apego ao poder são as marcas da máfia do DCE.

E mais uma vez fomos à Justiça para garantir o direito de que os votos dados à oposição fossem respeitados e que todos os nossos conselheiros eleitos ao CONSUN pudessem tomar posse dos seus mandatos.

2008, a defesa da EXCELÊNCIA e do MÉRITO

Ainda sob a marca das COTAS, 2008 começa com uma pauta bem definida. E a Universidade se divide entre dois projetos antagônicos: a defesa da excelência e do mérito de um lado (MEL) e a demagogia da popularização da Universidade de outro (grupos esquerdistas/DCE).

E o MEL, crescendo e avançando, continua construindo a sua história...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

UnB – Alunos de verdade vencem os brucutus dos partidos de esquerda que se fingem de estudantes; agência oficial da Universidade, dirigida por esquerdopatas, faz trabalho sujo ao reportar o fato

Por Reinaldo Azevedo

A partidarização do ensino, a patrulha ideológica, o — ai, meu Deus!!! —  socialismo tardio, a ignorância arrogante, a militância de minorias que tentam se impor no berro, o autoritarismo, a intimidação… Tudo isso passou a fazer parte do dia-a-dia da Universidade de Brasília (UnB), que já conheceu a excelência — e bolsões de qualidade resistem na instituição, apesar de tudo. De vez em quando, até um grupo de pelados decide confrontar a “moral burguesa” expondo suas partes pudendas contra o chapadão… Soubesse que ofendem mais a estética do que a ética, guardariam suas borboletinhas e seus pingolins e se internariam numa biblioteca. Nem que fosse para se entupir de literatura política ruim. Afinal, Karl Marx, o pai de todos, passava horas em Londres sentado sobre os seus furúnculos, em vez de expô-los ao vento. Um fato auspicioso se deu na UnB: a chapa “Aliança pela Liberdade”, a única não-esquerdista das oito concorrentes, venceu a disputa pelo DCE. Quem sabe seja o primeiro sinal de uma volta ao bom senso.
“Bom senso, Reinaldo? Isso é juízo de valor!” Claro que é! Chamo bom senso, numa universidade, a convicção de que uma instituição de ensino tem de ser pautada pela qualidade; tem de se esforçar para preparar os estudantes para o mercado de trabalho; tem de se equipar para que seus formandos possam disputar posições entre os melhores da área; tem de zelar pela investigação científica, essas coisas. A dita “politização” não é matéria que diga respeito à instituição. Os estudantes têm de ser livres para seguir a orientação que lhes parecer melhor e para exporem, sem chances de represália, as suas convicções, desde que balizados pela Constituição DEMOCRÁTICA, como é a nossa, do país.
Não é o que se tem visto na UnB. Muito pelo contrário. Nos últimos tempos, sob o estímulo e o patrocínio de uma reitoria aloprada, os patrulheiros estão mais salientes e violentos do que nunca. Daqui a pouco, demonstrarei o lixo moral que orienta os valentes.
No dia 5 de julho deste ano, escrevi um texto conclamando os estudantes da UnB à resistência. O título é este: “AOS ESTUDANTES E PROFESSORES LIVRES DA UnB: REAJAM CONTRA OS MARCOLAS E FERNANDINHOS BEIRA-MAR DA IDEOLOGIA! DIGAM ‘NÃO’ À OPRESSÃO E À VIOLÊNCIA! LUTEM EM DEFESA DE UM PATRIMÔNIO QUE É DO POVO BRASILEIRO, NÃO DE FACÇÕES OU DE UM PARTIDO”. Não estou dizendo, é óbvio, que eles me seguiram. Estou afirmando que captei um sentimento que já parecia presente entre muitos estudantes.
As coisas pioraram muito na UnB, no que respeita à tolerância com a divergência, depois que o militante petista José Geraldo Sousa Júnior assumiu a reitoria. Ele é a maior, digamos assim, “autoridade” naquela estrovenga chamada “Direito Achado na Rua”. Esse link remete a um texto que expõe as linhas gerais de um pensamento segundo o qual o direito é definido por quem consegue impor a sua vontade “nas lutas sociais”. E é assim que a UnB passou a ser administrada: quem berra mais, quem consegue ser mais truculento, quem é mais eficiente na intimidação acaba como dono da razão!
Os jovens estudantes da “Aliança Pela Liberdade” se cansaram da violência imposta pelas minorias de esquerda, que, apesar de minorias, comprometem a qualidade do ensino ministrado à maioria. Reproduzo trechos de um questionário respondido pela chapa:
Quais são as organizações com as quais vocês têm afinidade? (coletivos, partidos, entidades de classe, etc)
Não somos ligados a partidos, coletivos, tampouco a entidades de classe. Somos um grupo de estudantes independentes, unidos por princípios em comum (a liberdade, a pluralidade e a meritocracia).
(…)
Qual é o conceito que a chapa tem de DCE?A Aliança pela Liberdade compreende a importância do DCE para coordenar as demandas dos estudantes, porém entende que a maneira como o Diretório é organizado há décadas na UnB - e em outras universidades brasileiras - é arcaica e centralizadora. Há pouco espaço para os centros acadêmicos se manifestarem, e as pautas externas (geralmente advindas de interesses político-partidários) se sobrepõem às questões que envolvem mais diretamente a universidade. Sendo assim, a nossa proposta principal (DCE parlamentarista) é justamente para tornar o Diretório mais próximo dos CAs - e, por conseqüência, dos estudantes.
(…)
O que significa, para vocês, o movimento estudantil?
O movimento estudantil é importante à medida que é um espaço no qual os estudantes começam a se desenvolver como cidadãos e pessoas preocupadas em contribuir para a comunidade/sociedade em que vivem. Infelizmente, nas últimas décadas o movimento estudantil vem se desvirtuando, e um dos motivos principais é a cooptação por partidos políticos, estejam eles no poder ou não. (…) A União Nacional dos Estudantes e (…)a maioria das entidades representativas dos estudantes brasileiros passam por uma “crise de representatividade”, pois estão afastadas das preocupações do dia-a-dia dos discentes. Chegam ao ponto de considerar essas demandas “menores” perante os supostos “problemas nacionais e internacionais”. A Aliança pela Liberdade, mesmo que de forma modesta, pretende apresentar uma nova forma de fazer movimento estudantil: volta-se para a excelência acadêmica e para a melhoria das condições intelectuais e materiais para que o estudante possa se desenvolver plenamente em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Voltei
Que essa meninada —  E ELES SÃO JOVENS MESMO!; NÃO SÃO OS TIOZINHOS BARRIGUDOS E DE CABELOS BRANCOS DO PCdoB, PT, PSOL E AFINS QUE SE FINGEM DE ESTUDANTES — consiga levar adiante o seu trabalho, sabendo que vai enfrentar as milícias da desqualificação. De saída, esses estudantes têm uma dificuldade: eles realmente estudam; não são profissionais da militância. Seus adversários passam o dia tramando formas, vocês sabem, de destruir o capitalismo a partir de Brasília… Conseguem, no máximo, baixar a qualidade da universidade. Para quem não estuda mesmo, já é uma conquista, né?
Delinqüência intelectual, moral e políticaA delinqüência intelectual, moral e política que toma conta da UnB foi longe, especialmente na gestão José Geraldo. O Agência UnB, órgão oficial de informação da universidade, alojada em seu site, noticia o resultado da eleição em tom de lamento. Vale dizer: a reitoria está dizendo que não gostou do resultado e faz uma espécie de campanha subliminar contra os vitoriosos.
Ao noticiar a vitória da “Aliança Pela Liberdade”, o “repórter” da Agência escreve coisas assim (em vermelho):
“‘Se for verdade (vitória da 8), guardadas as proporções, é como se o DEM ganhasse a Presidência, na contramão do que ocorre na realidade’”, avaliou especialista em política estudantil que pediu anonimato, comportamento generalizado dos especialistas diante da forte possibilidade de as especulações se tornarem realidade.
Para outra fonte, que também conhece a intimidade do ME, a troca de comando ideológico no DCE da UnB significa que ‘uma crise de representatividade tomou conta do campus’. O voto de esquerda pulverizou-se por sete chapas, a partir do racha da atual gestão, liderada por uma tendência do PT, reeleita no ano passado.”
Viram só? Em primeiro lugar, ficamos sabendo que existe uma coisa chamada “especialista em política estudantil”, que deve ser amigo íntimo do “especialista em cabeça de bacalhau”. Mas o bruto prefere o “anonimato”, que seria o “comportamento generalizado” dos demais especialistas. Então há vários. Como eles não têm nome, cara, pensamento, obra, nada, tanto faz se existem mesmo ou se são uma invenção da Agência da UnB. Segundo se entende de raciocínio tão especioso, se a vitória da chapa está na “contramão da realidade”, então realidade é só o que é do agrado da esquerda.
Já a outra “fonte” — em que buraco se escondem esses covardes? — vê na vitória de um grupo não-esquerdista uma “crise de representatividade”. Sei. Ela só é saudável quando os comunas vencem. Eles não têm nome? Não têm cara? Ótimo! Então lá vai: CANALHAS, VIGARITAS, FARSANTES, MENTIROSOS, BRAÇOS DO CRIME ORGANIZADO E DO NARCOTRÁFICO DENTRO DA UnB, FERNANDINHOS BEIRA-MAR DA IDEOLOGIA! Gente sem cara não se ofende porque não tem caráter, certo?
Um outro parágrafo do choroso texto afirma:
“O grupo que formulou a estratégia eleitoral da “Aliança pela Liberdade” representa estudantes de linha mais realista ou despolitizada. Defende a aproximação da universidade com empresas, critica o viés excessivamente político das lideranças atuais e sonha com um diretório de inclinação mais acadêmica.”
É a primeira vez na história da humanidade que a palavra “despolitizada” vira sinônimo de “realista”. O autor certamente pretendeu desqualificar os vitoriosos, mas lhes fez o maior elogio que lhes poderia ser feito. Se há pessoas que se opõem àqueles bandos de esquerda que tomam de assalto a universidade, a qualificação de “realistas” lhes cai certamente muito bem.
Ainda volto à questão. Abaixo, vocês vêem a meninada comemorando a vitória, alegres e civilizados, e os seus adversários de punhos cerrados, sonhando com o socialismo… Na UnB. em muitos anos,  é a primeira vitória dos estudantes de verdade contra os esbirros de partido que aparelham a instituição e a bandidagem que intimida a maioria.
É a juventude, de cara limpa, contra a decrepitude dos caras-de-pau!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Memória: Movimento Direita Volver

O Movimento Direita Volver foi o precursor do Movimento Estudantil de Direita da UFRGS e serviu como inspiração para o surgimento de outros grupos de direita na Universidade, como o Movimento Estudantil Liberdade.

Abaixo, segue a descrição do Movimento Direita Volver, fundado por Régis Antônio Coimbra, atual presidente da Chapa 4 DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar!

Introdução

O movimento Direita Volver pretende-se uma iniciativa neoliberal e de direita no sentido do fomento do bem e interesse público, com ênfase no movimento estudantil e, assim, na questão da educação. Nasce da percepção de alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que não se identificam com as posições tradicionais de esquerda geralmente estatistas e reprodutoras de uma tradição que pouco efetivamente defende sequer o caráter público da dita "universidade pública".

Nosso objetivo é aumentar a participação e o espectro das discussões. Para tanto, propomo-nos a voltar o foco para as questões fundamentais relativas às concepções de "caráter público" da dita "universidade pública" como ele efetivamente é e como pode e deve ser buscado - bem como tudo o mais que envolve mais ou menos diretamente, como a educação fundamental e média, o financiamento público e a prestação dos serviços mediante parcerias ou concessões ao setor privado.

Mais concretamente, a princípio propomos o fim da gratuidade universal do ensino nas instituições estatais bem como a privatização de algumas. O objetivo não é passar a cobrar de todos tão indistintamente quanto hoje nada se cobra, mas cobrar dos não carentes na medida de suas capacidades de contribuir bem como aumentar o subsídio para os carentes. Tampouco é acabar com as instituições estatais de ensino superior, mas definir uma especificidade para as mesmas, considerando, entretanto, que o ensino público não precisa ser prestado necessariamente por instituições estatais, podendo ser, também e talvez preferencialmente em alguns casos, prestado por instituições privadas devidamente qualificadas.

Entendemos que o instituto da gratuidade universal é ao mesmo tempo desnecessário para muitos, que poderiam e mesmo deveriam contribuir no todo ou em parte com o financiamento de seus estudos, bem como é insuficiente para muitos outros que, para poderem cursar certos cursos, precisariam de mais horários noturnos bem como de subsídios para moradia e subsistência. Por exemplo, enquanto em alguns cursos baratos e com turnos noturnos como o de Direito ou Contabilidade é possível - ainda que difícil - para um aluno pobre cursar mesmo numa universidade privada que cobra mensalidades, o mesmo não se dá num curso mais caro como o de Medicina (ou qualquer outro da área médica), nem mesmo numa universidade estatal que não cobra mensalidades mas não oferece cursos noturnos e, além disso, envolve outros custos, como, mesmo que houvesse cursos noturnos, a necessidade de dedicação integral (praticamente impossibilidade de trabalhar mesmo que em meio turno) e compra de materiais caros de estudo.

Quanto ao caráter estatal, entendemos que em muitos sentidos dificulta muitas vezes a efetivação do caráter público, devido à dificuldade de instituições estatais no sentido de prestarem bons serviços finais. O Estado tem como principal competência a fiscalização, salvo nas questões essenciais das funções jurisdicionais, legislativas e executivas, que não incluem, no nosso entender, nem a educação nem a saúde e, em importante medida, nem mesmo a segurança. Assim, a prestação do ensino por instituições estatais justifica-se apenas onde e enquanto a iniciativa privada não tiver interesse ou condições de a prestar. Ou seja, o papel do estado é de fiscalizador dos serviços e, quanto a prestação direta dos mesmos, deve ser apenas subsidiária.

Estados da federação como o Rio Grande do Sul ou São Paulo precisam de universidades e outras instituições estatais de ensino superior? De certo que não. No entanto, estados como o Acre ou Roraima talvez efetivamente precisem. Nesse sentido, não propomos privatizar todas as instituições de ensino superior atualmente estatais. No entanto, para justificar a manutenção de uma instituição de ensino superior com caráter estatal pensamos que não basta alegar a defesa da "universidade pública", pois não entendemos que tal precise ser estatal.

Chapa - Direita Volver

Eleições de 2004 para o Diretório Central dos Estudantes e Representação Discente da UFRGS
à CPPD – Comissão Permanente de Pessoal Docente;
à CPPTA – Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo;
ao CONCUR – Conselho de Curadores (fiscalização da gestão econômico-financeira).

Titular: Régis A. Coimbra                     
Suplente: Marcelo K. Amorim

A chapa – Direita Volver - propõe uma representação discente de orientação neoliberal e de direita, voltada para uma efetivação de um projeto de universidade pública independente do modelo estatal da mesma. Nesse sentido (e direção), o movimento Direita Volver faz sua estréia propondo uma estratégica participação dessa perspectiva junto ao CONCUR, órgão fiscalizador da gestão econômico-financeira bem como junto às comissões relativas aos que trabalham junto à UFRGS como professores ou funcionários.

Questionamos o atual uso do dinheiro e outros recursos públicos destinados à Universidade Pública no atual modelo de universidades estatais, em especial distinguindo “universidade pública” de “universidade estatal”. Nessa perspectiva, questionamos em especial o que é e como melhor se expressa o caráter público da Universidade Pública.

Defendendo uma perspectiva neoliberal e de direita, propomos um aumento do caráter público na UFRGS, o que, no médio prazo, inclui rever questões críticas como a manutenção, flexibilização ou fim do caráter estatal da instituição, buscando a melhor maneira de efetivar o caráter público da mesma (privatizar ou não; de que modo ou até que ponto) bem como institutos tradicionais e talvez caducos como o da gratuidade universal (por exemplo, passando a cobrar mensalidades dos não carentes bem como tornar mais efetiva a assistência estudantil para os carentes), a pré-seleção – mediante, vestibular concorrido e horários hostis para quem precisa trabalhar – para o que propomos um incremento de cursos com horários noturnos e um sistema que partilhe os “melhores alunos” com outras instituições, como meio de inclusive testar a proposta e competência didática e de pesquisa da instituição, atualmente de certo mascarado pela pré-seleção dos alunos com, em média, melhor formação e disponibilidade para os estudos.

Direita Volver, movimento permanente

A política depende de conscientização e envolvimento. Isso pode ocorrer espontaneamente, mas não muito aprofundada ou sistematicamente se dá desse modo. Por isso nos dispomos a fomentar certa conscientização e envolvimento político, de nossa parte a partir do ponto de vista neoliberal e de direita.

Isso, no entanto, não exclui a interlocução com outras perspectivas ou interesses. Por exemplo, de saída, podemo-nos apropriar de alguns conceitos surgidos em outras perspectivas e nos propor como uma "construção orgânica" de certa consciência política neoliberal e de direita a respeito do bem e interesse público... e reconhecer que isso é difícil e sujeito a muitas tentações e desvios, como as práticas socialistas ou social-democratas de esquerda já demonstraram à náusea.

Neoliberais de Direita, propomos, a partir de certa convergência nas práticas e propósitos mais gerais entre a esquerda social democrata e a direita neoliberal bem como algumas outras variantes intermediárias ou mesmo extremas, mas democráticas, um diálogo amplo sobre a conveniência comum de algumas bandeiras mais especificamente associadas à nossa posição. Por exemplo, na questão das funções do estado, defendemos um papel fiscalizador e subsidiário, não como meio de redução as instituições públicas, mas sim como meio de melhor efetivação das mesmas.

Nesse sentido, tendo sua origem no movimento estudantil da UFRGS, propomos nesse contexto a discussão da conveniência concreta da privatização branca (aumento da parceria público-privada) ou collorida (venda de instituições estatais para capitalistas ou idealistas que queiram cuidar da prestação dos serviços públicos relativos à educação). E, independente disso, a questão do fim da gratuidade universal nas instituições públicas de ensino (independente de serem principalmente estatais ou privadas na sua constituição patrimonial e organizacional), conquanto a gratuidade é um critério duplamente injusto, seja ao dar subsídios desnecessários e indevidos para alguns não carentes ou mesmo abastados, seja por dar insuficientes subsídios devidos para outros mais ou menos carentes.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Conhecendo a Chapa 4: Gabriel Afonso Marchesi Lopes

Gabriel Afonso Marchesi Lopes é Bacharel em Ciências Atuariais pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi Orador da Turma de Formandos de Ciências Atuariais de 2007/01. É Atuário e membro do Instituto Brasileiro de Atuária.

Atualmente, é acadêmico do Bacharelado em Estatística pelo Instituto de Matemática da UFRGS, onde tem forte atuação como representante discente no Conselho da Unidade do Instituto de Matemática, no Colegiado do Departamento de Estatística, na Comissão de Graduação em Estatística e no Núcleo de Avaliação da Unidade.

Sua atuação é marcada pela apresentação de muitos projetos buscando benefícios concretos para os Estudantes da UFRGS, como:

Régis Coimbra e Gabriel Marchesi
- Obtenção de salas para os Monitores Acadêmicos;
- Implantação de uma creche para os filhos de estudantes da UFRGS;
- Extensão dos benefícios da Secretaria de Assuntos Estudantis (SAE) para os estudantes ingressos através da Permanência;
- Aceleração e conclusão das obras de ampliação do Restaurante Universitário do Campus do Vale (inauguradas em Setembro de 2010);
- Sistema de Vale-Refeição para os estudantes carentes, de forma que possam utilizar os restaurantes no entorno do Vale, ajudando também a diminuir as filas dos Restaurantes Universitários;
- Instalação e Manutenção da Iluminação entre os corredores do Campus do Vale;
- Financiamento para participação dos estudantes no XX ENESTE (Encontro Nacional de Estudantes de Estatística), em Maringá;
- Financiamento para participação dos estudantes no I CONBRATRI (Congresso Brasileiro de Teoria de Resposta ao Item), em Florianópolis.
- Defesa do Direito do Discurso de Formatura;
- Vacinação contra a Gripe Comum para os estudantes da UFRGS;
- Auditoria nos Restaurantes Universitários da UFRGS;
Suspensão das atividades da UFRGS durante o Yom Kippur, em respeito aos Judeus da UFRGS.

Além da atuação nos órgãos colegiados da UFRGS, Marchesi também foi delegado em eventos a nível nacional de estudantes de Estatística, atuou como fiscal em vestibular da UFRGS e foi membro da Comissão de Consulta para Vice-Diretor do Instituto de Matemática, onde os estudantes puderam votar de suas casas através do Portal do Aluno.

Foi Coordenador de Campanha da chapa DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar! de 2006, candidato à Presidente do Diretório Acadêmico de Economia, Contábeis e Atuariais da UFRGS (DAECA) e disputou as eleições para o DCE da UFRGS em 2010 na Chapa DC’És – Singular, Plural e Coletivamente. Também foi fiscal da chapa da Professora Wrana Panizzi para a Reitoria da UFRGS.

Marchesi é considerado uma das pessoas mais influentes da UFRGS. É fundador do Movimento Estudantil Liberdade e do Movimento DC’És. Hoje concorre na Executiva da Chapa 4 DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar!


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Chapa 4 é a Chapa LIMPA

A Chapa 4 DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar! firmou compromisso junto à Comissão Eleitoral de fixar seus materiais apenas com fita adesiva e, após as eleições, retirar os cartazes que foram colocados nas paredes e murais da UFRGS.

O fato é que a Chapa 4 já é conhecida entre os estudantes da UFRGS como a Chapa LIMPA, aquela que não emporcalha a UFRGS e respeita os Estudantes.

O Movimento Estudantil Liberdade (grupo que compõe a Chapa 4) foi pioneiro na prática de utilizar fita adesiva para afixar seus cartazes na UFRGS, ao contrário dos grupos formados por fanáticos de esquerda, que utilizam cola e depredam o patrimônio da Universidade.

Vote em quem te representa e não depreda a Universidade. Vote na Chapa 4 DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar!


sábado, 22 de outubro de 2011

Duas chapas DCE LIVRE na UFRGS

Por Anderson Gonçalves

Moção de esclarecimento

O nome DCE LIVRE foi lançado por mim após ter criado o Movimento Estudantil Liberdade – MEL, em 2006, quando concorri a presidente do DCE da UFRGS na primeira chapa do MEL, chamada DCE LIVRE: o estudante em 1º lugar!

A própria criação do MEL, por sua vez, havia sido inspirada na chapa Direita Volver, de 2004, que era liderada por Régis Antônio Coimbra e concorreu aos Conselhos de Representação Discente naquele ano.

Mesmo não tendo vencido as eleições, que todos os anos acabam na justiça por denúncias de fraude, o MEL cresceu ano após ano e se consolidou como principal grupo contrário aos militantes do PSOL que controlam o DCE de forma nada democrática - inclusive com casos de espancamento de estudantes que manifestem simpatia à oposição.

Em 2009, o MEL venceu as eleições. Naquele ano, após uma profunda divergência interna – que causou a saída de alguns membros que queriam outro candidato – a chapa DCE LIVRE concorreu com Renan Pretto (nome indicado por mim e apresentado pela então coordenadora do MEL, Claudia Thompson, em reunião do Movimento) para presidente. Mas a gestão deixou muito a desejar.

Em 2010, num ano de eleições nacionais, Renan, então presidente do DCE da UFRGS, deixou a entidade em segundo plano para se dedicar à candidatura de Marcel van Hattem (PP) – que também integrava a diretoria da entidade – a deputado estadual.

Infelizmente, desde que a chapa foi eleita, o MEL deixou de se reunir enquanto grupo. A partir de então, Renan e Marcel foram aos poucos assumindo o controle do DCE e excluindo todos aqueles que discordavam de suas opiniões. E progressivamente todas as propostas defendidas pelo MEL foram abandonadas, como a principal deleas: a TRANSPARÊNCIA – que incluía a realização de prestação de contas mensal, com todos os dados sendo publicados no site do DCE.

Um erro foi puxando outro, e com a desorganização do grupo que venceu a eleição e com a centralização por parte de Renan e Marcel, não demorou para que estes cometessem erros que acabaram por destruir todo o trabalho construído há anos por todos os integrantes do MEL.

Mas a tragédia ganhou proporções maiores quando Renan foi acusado de utilizar alguns milhares de reais do caixa do DCE para cobrir despesas de interesse pessoal. E o então advogado da entidade, Régis Coimbra, discordou da prática e pediu para que a própria gestão investigasse o caso, procurando corrigir o erro e evitar que isso voltasse se repetir. Mas a resposta de Renan, com apoio de Marcel, foi a exclusão de Régis da gestão - que já vinha sendo esvaziada.

Daí pra frente, a gestão andou rapidamente para o precipício, com denúncias de irregularidades se acumulando, incluindo a de desvios de recursos recebidos de patrocinadores privados - que seriam destinados à reforma das sedes do DCE. Foi quando a oposição, com apoio de diretórios e centros acadêmicos (DAs e CAs) reunidos no Conselho de Entidades de Base – CEB, abriu inquérito para investigar as denúncias de irregularidades.

Nas eleições de 2010, a gestão dirigida por Renan foi condenada pelos estudantes da UFRGS e não conseguiu se reeleger, e o DCE voltou às mãos dos militantes do PSOL e PSTU, que entre outras coisas aumentaram o preço do cartão do TRI – que dá direito à meia passagem escolar no transporte coletivo de Porto Alegre – de R$3,00 para R$9,00.

Agora em 2011, integrantes do MEL, divididos em dois grupos – um integrado por Renan e cia e outro liderado por Régis Coimbra – inscreveram duas chapas ao DCE (chapa 2 e chapa 4) com o mesmo nome: DCE LIVRE. Já andam dizendo na Universidade que o MEL se dividiu entre os “Ficha Limpa” e os “Ficha Suja”, um presidido pelo advogado que pediu investigação das irregularidades da gestão, Régis Coimbra, e outro liderado pelo ex-presidente Renan Pretto, principal acusado pelas irregularidades e que entrou agora na chapa 2 em um cargo secundário para evitar maiores desgastes (como se isso fosse possível).

O fato é que Renan (homônimo do senador Renan Calheiros) ficou conhecido na UFRGS pelas denúncias de mau uso de dinheiro do DCE – o que é um prejuízo e tanto para a chapa 2, que tem muitas pessoas sérias e honestas, mas que acabam sendo “queimadas” pela atitude de quem não tem a responsabilidade necessária para liderar o grupo. Esta chapa carrega o peso de uma gestão que descumpriu as propostas do MEL – nas quais os estudantes da UFRGS votaram em 2009.

Já outra chapa DCE LIVRE (chapa 4), que vem sendo chamada de “Éticos do MEL”, tenta resgatar as propostas históricas do Movimento.

A questão da identidade de nomes das chapas, na prática, se deu porque representantes da chapa 2 vinham anunciando que se inscreveriam com outro nome, segundo eles porque não queriam se identificar com uma “gestão queimada” (que eles próprios comandaram). Então o grupo de Régis (chapa 4) – a primeira a se inscrever – registrou o nome DCE LIVRE: o estudante em 1º lugar!(mesmo nome com que o MEL concorreu em 2006). Mas a chapa 2, que se inscreveu depois, registrou-se também com o nome DCE LIVRE e depois tentou impugnar a chapa 4 junto à Comissão Eleitoral, alegando que este nome caberia apenas à chapa 2, numa atitude que demonstra total falta de rumo e descompromisso com os princípios históricos do MEL, que sempre se pautou pela pluralidade e pela transparência.

A chapa 2, além de não demonstrar transparência, também não tem nada de plural. A começar por sua executiva, formada completamente por homens nos principais cargos – o que o MEL sempre evitou, em todas as edições anteriores.

Por tudo isso, ainda que em condições desfavoráveis, a chapa 4, composta pela maior parte dos integrantes históricos do Movimento Estudantil Liberdade, é a que concentra as maiores condições para reconstruir o MEL na UFRGS, resgatando os princípios e propostas deste grupo, em oposição aos militantes esquerdistas que dirigem atualmente o Diretório Central dos Estudantes.

Espero que, após as eleições do DCE, o MEL volte a se reunir enquanto grupo organizado e sem exclusões, realizando atividades e integrando os estudantes da UFRGS, construindo-se como força política em defesa da pluralidade, transparência e ensino baseado no mérito e voltado para a excelência acadêmica.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Primavera de verdade x Primavera árabe

O mundo vem sendo sacudido por manifestações populares que vêm transformando diversos países, na direção da LIBERDADE. Com início no Oriente Médio e se espalhando por todo mundo árabe e muçulmano, essa onda, batizada de Primavera Árabe, com forte apoio dos Estados Unidos da América – EUA, vem derrubando regimes ditatoriais. Desde então, Primavera virou significado de MUDANÇA e luta por um MUNDO LIVRE.

Aqui na UFRGS, a atual gestão do DCE, controlada por militantes extremistas radicais, tentam se apropriar do conceito de “Primavera”, inclusive batizando sua chapa com este nome. Uma contradição, pois são exatamente os que resistem às mudanças que nós estudantes cobramos há anos na Universidade, tais como:

- Transparência no DCE: Prestação de Contas de forma pública e transparente, com os dados financeiros publicados periodicamente no site da entidade, no mínimo mensalmente e durante toda a gestão;

- Reconhecimento dos DAs e CAs: Eles não reconhecem os diretórios e centros acadêmicos de cursos de Engenharia que não desejam permanecer atrelados ao CEUE, apenas para não perderem a maioria no CEB e na Comissão Eleitoral. Querem impedir, mais uma vez, a participação dos estudantes de cursos cujos alunos não são alinhados aos militantes. Por isso defendemos a liberdade total de organização dos estudantes e o reconhecimento dos DAs e CAs;

- Fim do imposto no Cartão do TRI: Não aceitamos que o DCE cobre R$9,00 para que possamos adquirir um cartão que nos dá um direito legal, que é o benefício da meia-passagem estudantil. Se o DCE quer dinheiro dos alunos, então que divulgue o número de sua conta bancária para quem queira contribuir de forma espontânea e consciente. Por isso vamos abolir a cobrança do cartão e fornecer o mesmo de forma gratuita;

- Eleições pelo Portal do Aluno: Estamos na era da Revolução Científico-Tecnológica, em que novas tecnologias surgem a cada dia. Não é possível que continuemos atrasados e resistentes a essa mudança. Por isso queremos eleições em que possamos votar sem precisar pegar filas, ou sermos atacados por militantes, ou mesmo não podermos votar por falta de uma urna próxima. E isso é possível, através do Portal do Aluno, onde cada um de nós vota até de casa, pela internet, através do número do cartão/UFRGS e senha pessoais;

Na Líbia, onde reinava o “Socialismo Árabe” do ditador Muhamar Kadafi, as forças democráticas ainda trabalham para consolidar a derrubada do velho regime e a implantação da democracia. Até em Cuba, que vive décadas de ditadura comunista, familiares de presos políticos iniciaram uma série de manifestações em defesa dos Direitos Humanos e liberdade política e econômica.

É inadmissível que logo aqui na UFRGS ainda temos que tolerar sermos tutelados por uma entidade que não nos representa, cuja gestão não presta contas de forma periódica e transparente, com eleições manipuladas e que vai contra o avanço da humanidade.

Por isso queremos um DCE LIVRE, que realmente represente os estudantes da UFRGS, que trabalhe para buscar benefícios concretos aos alunos e esteja em sintonia com as transformações que ocorrem no mundo.

É primavera... e depois vem o verão, outono, inverno..., e não podemos ficar mais um ano inteiro parados numa mesma estação. Por isso queremos MUDAR. E a verdadeira mudança se chama Chapa 4 DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...