domingo, 27 de novembro de 2011

Esquerdistas perdem eleição do DCE da UFMG

A Onda, chapa que segundo os adversários tem viés de direita, mas que se define como apartidária, venceu eleição, derrotando a apoiada pela UNE e a atual gestão, ligada ao PCR

Alessandra Mello
Publicação: 26/11/2011 06:00 Atualização: 26/11/2011 07:07

Uma onda conservadora tirou a esquerda do controle do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (DCE-UFMG). Com 1.911 votos (34,9% do total, incluindo brancos e nulos), a chapa batizada de Onda (O Nosso Diretório Apartidário) venceu a disputa pelo comando do DCE-UFMG contra as quatro concorrentes, todas vinculadas à esquerda. Esta é a primeira vez desde 1976, quando as eleições para o DCE-UFMG passaram a ser diretas (veja texto nessa página), que uma chapa não esquerdista assume o comando do diretório. 

Movimento parecido aconteceu no mês passado na Universidade de Brasília (UnB) quando a chapa Aliança pela Liberdade ganhou a eleição para o DCE da instituição também contra grupos ligados à esquerda. Apesar de a chapa vencedora rejeitar o rótulo de direita ou liberal, sua eleição foi comemorada por integrantes do DEM e do PSDB nas redes sociais que criticam o que eles classificam como “aparelhamento” pela esquerda do movimento estudantil. 

Ao todo votaram 5.472 alunos, o que representa 12,9% dos alunos da universidade. A segunda colocada na disputa foi a chapa Há Quem Sambe Diferente, com 149 votos a menos que a vencedora. A maioria dos votos da Onda (1.295) vieram dos alunos do Instituto de Ciências Aplicadas (Icex) e do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). Apoiada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a chapa Tempos Modernos ficou em penúltimo lugar na disputa, com 253 votos, atrás apenas da chapa Reiventar, que teve 195 votos. A atual gestão do DCE-UFMG, Voz ativa, ligada ao PCR (Partido Comunista Revolucionário), agremiação de extrema esquerda fundada na década de 1960 a partir de uma dissidência do PCdoB, ficou em terceiro lugar na disputa, com 1.349 votos.

PUC Minas O fim da hegemonia da esquerda não é inédita na UFMG, mas não em outros diretórios estudantis de Belo Horizonte. Desde 2010, o DCE da PUC Minas no Bairro Coração Eucarístico é comandado por integrantes do PSDB. O atual presidente do diretório, Vitor Colares, 21 anos, aluno do curso de direito, dirige também a juventude tucana de Belo Horizonte. Antes dele, a gestão estava sob o comando do presidente do PSDB Jovem do estado, Caio Nárcio, filho do deputado federal licenciado Nárcio Rodrigues. Apesar da vinculação política, ele diz que o DCE da PUC é apartidário. “Não temos partido no movimento estudantil. Levamos nossa experiência da legenda para o movimento, sem partidarizar a entidade, ao contrário do que ocorre com os movimentos de esquerda que sempre aparelharam as entidades de representação estudantil”, compara.

Para propagar essa idéia, segundo ele, as entidades criam o Conselho Estudantil Universitário (Ceunir) que reúne diretórios estudantis “apartidários”. Fazem parte desse conselhos os diretórios das faculdades Newton Paiva, Uni-BH e Fumec, comandados por pessoas ligadas ao PSDB, e também o da Faculdade Milton Campos, cujo comando é ligado ao PHS.

A reportagem não conseguiu falar com nenhum dos integrantes da chapa. A porta-voz escolhida pela Onda para falar com a imprensa, identificada apenas como Clarice, não foi localizada. Seu namorado, Guilherme Lima, também um dos apoiadores da chapa, disse que ela passou a tarde dormindo pois a apuração dos votos terminou de madrugada e que ela não ia dar entrevistas nessa sexta-feira.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Chapa UNIRIO Livre

Vamos falar sério (só um pouco).

Não é segredo para ninguém (até para os que fingem acreditar o contrário) que o movimento estudantil brasileiro é aparelhado por partidos.

Não estamos acusando as pessoas envolvidas nele de corrupção (mas também não colocamos a mão no fogo), apenas os acusamos de servir como instrumentos de partidos de esquerda e extrema-esquerda, que não encontram representatividade no meio da população (não é a toa que todos têm traço nas pesquisas eleitorais e não vencem nem uma enquete do Facebook).

Ao invés de se preocupar com questões do dia a dia e trabalharem em conjunto com as autoridades universitárias, preferem tentar impor agendas ultrapassadas, baseadas na velha "luta de classes".

Marchas, ocupações, embates, nada disso faz parte do cotidiano de 90% dos matriculados em qualquer universidade do Brasil.

Cartas de apoio ao MST, ligações carnais com políticos, sindicatos e entidades que recebem verbas federais como a UNE, manifestações de repúdio aos Estados Unidos, ao capitalismo, ao "sistema" e até à lei da gravidade não são preocupações dessa maioria silenciosa e que nem se faz notar ou representar no meio da gritaria da minoria festiva.

Dessa forma, o movimento estudantil não representa o universo dos estudantes das universidades.

Basta observar o que ocorreu na USP, onde mais ou menos 300 pessoas conseguiram tumultuar o ambiente universitário, invadir prédios, depredar patrimônio público, causar prejuízos, descumprir uma ordem judicial, dominar manchetes de jornal e fazer parecer que estas 300 representavam de alguma forma os 80 mil (isto mesmo, oitenta mil) matriculados naquela instituição.

Não. Não representam.

E não nos representam.

De uma brincadeira no Facebook surgiu o Partido dos Porcos Capitalistas, que ironizava (pelo exagero) o discurso dos comunistas de shopping center.

Se eles querem ser Che Guevara, nós queremos ser o Rockfeller. Se eles querem ocupar praças, nós preferimos ocupar algum resort de luxo na beira da praia. Se eles querem distribuir a riqueza (dos outros, é claro), nós queremos é que todos sejam ricos. Se eles não ligam para os pombos que bebem água nos bebedouros da nossa universidade, nós queremos bebedouros com Coca-Cola.

E assim a brincadeira ficou séria, sem jamais deixar de ser brincadeira. E o PPC virou a chapa UNIRIO Livre, que é composta por pessoas de fora do movimento estudantil organizado, pessoas que como os 80 mil da USP ou os 90% de qualquer universidade não estão preocupadas com nada além de um ensino digno, instalações decentes, boa relação entre a universidade e seus alunos e oportunidades iguais para todos.

Meritocracia, livre iniciativa, liberdade de pensamento, não ao marxismo farofeiro, contra esta hegemonia de pensamento esquerdista que sequestrou o ambiente universitário, amordaçou a academia e transformou o ideal de uma "zona livre de idéias" num engodo.

Por isso resolvemos nos chamar UNIRIO Livre.


Livre da partidarização asfixiante.
Livre de compromissos com entidades que apenas servem de esteio ao oficialismo.
Livre do estigma ideológico imposto à classe média, a quem trabalha e a quem pensa diferente.
Livre da patrulha do pensamento.
Livre do combate sistemático às idéias divergentes.
Livre do monopólio do debate.
Livre da hegemonia esquerdóide.


Cientes de que só o livre pensamento forma homens e mulheres capazes de exigir o melhor para si e para o país, de que a universidade não é um fim em si mesmo, mas um ambiente de formação de pessoas, de uma elite intelectual que não pode se fechar ao que se passa fora das salas de aula, contudo, para desenvolver esse papel de formação crítica do cidadão precisa PRIMEIRO funcionar de maneira efetiva, é que nos apresentamos agora e pedimos para que nos ajude a tirar a poeira do nosso DCE.

Dizem que não levamos o DCE a sério, mas na verdade são eles que se levam a sério demais.


UNIRIO Livre

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Golpe nas eleições para o DCE da USP

Consumado o golpe nas eleições. Aviso: Não desistiremos.
Novembro 17, 2011 | 2 comentários

Acaba de ser anunciada, em assembleia com menos de 5% dos estudantes da USP presentes, que a eleição para o DCE-USP 2012 será realizada ano que vem. Todas as chapas concorrentes apoiaram a proposição, exceto a Reação.

Nós repudiamos esse ato encomendado por aqueles que, temendo uma derrota nas urnas, cancelaram o pleito.

Lamentamos ainda mais que os mesmos que pregam “Diretas para Reitor” se recusam a fazer de forma limpa e idônea eleições “Diretas para DCE“. Se devemos lutar pela democratização da nossa Universidade, devemos iniciar pelo nosso próprio espaço, caso contrário moral alguma teremos para reivindicar mudanças.

Tentaremos por vias legais reverter esse absurdo, e de qualquer forma já confirmamos nossa presença nas eleições independentemente de quando ocorrerem.

Pedimos ajuda para repassar, seja por e-mail ou por compartilhamento de Facebook, esta mensagem para seus colegas da USP.

Muito obrigado,

Chapa Reação

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Entenda as eleições para a Representação Discente da UFRGS

As eleições para os conselhos de Representação Discente da UFRGS se dão pelo sistema proporcional de lista fechada.

Por exemplo, para o CONSUN (Conselho Universitário) o cálculo se dá da seguinte maneira:

Em primeiro lugar, devemos verificar os votos totais para essa representação discente, no caso, 4.470 votos.

Em seguida, dos votos totais, devemos excluir os votos em branco e nulos, assim, como houve 197 votos nessa categoria (70 brancos e 127 nulos), temos um total de 4.273 votos válidos.

Agora, face ao número de assentos disponíveis, 7 no caso do CONSUN, calculamos o Coeficiente Eleitoral, que é o quociente entre o número de votos válidos e o número de cadeiras à serem preenchidas.

Assim, temos:

4.273/7 = 610,4286

O número de cadeiras obtidas por cada chapa corresponde a parte inteira do quociente. Caso a soma das cadeiras obtidas pelas chapas não seja igual ao total de cadeiras, as cadeiras restantes são divididas de acordo com o sistema de médias, também conhecido como distribuição das sobras.

Agora, calculamos o número de cadeiras obtidas por cada chapa, conforme o número de votos na eleição, assim:

Chapa 1 = 1442 votos = 1442/610 = 2 cadeiras
Chapa 2 = 1419 votos = 1419/610 = 2 cadeiras
Chapa 3 = 507 votos = 507/610 = 0 cadeira
Chapa 5 = 905 votos = 905/610 = 1 cadeira

Como o CONSUN possui 7 cadeiras, mas apenas 5 foram ocupadas, as outras 2 serão distribuídas pelo sistema de médias, que funciona da seguinte maneira:

Divide-se o número de votos válidos de cada chapa pelos lugares de cada chapa mais 1, a chapa com maior média fica com o lugar remanescente.

Portanto, para o primeiro lugar remanescente, temos:

Chapa 1 = 1442 votos/ (2+1) cadeiras = 480,06666
Chapa 2 = 1419 votos/ (2+1) cadeiras = 473
Chapa 3 = 507 votos/ (0+1) cadeira = 507
Chapa 5 = 905 votos/ (1+1) cadeira = 452,5

Assim, o primeiro lugar remanescente será ocupado pela Chapa 3.

Para o segundo lugar remanescente, utiliza-se o mesmo procedimento, considerando a ocupação calculada anteriormente, assim:

Chapa 1 = 1442 votos/ (2+1) cadeiras = 480,06666
Chapa 2 = 1419 votos/ (2+1) cadeiras = 473
Chapa 3 = 507 votos/ (1+1) cadeira = 253,5
Chapa 5 = 905 votos/ (1+1) cadeira = 452,5

Portanto, o segundo lugar remanescente será ocupado pela Chapa 1.

O mesmo procedimento é utilizado pelos demais conselhos de representação discente da UFRGS, que adotam o sistema proporcional.

domingo, 13 de novembro de 2011

Análise das Eleições para o DCE da UFRGS

As eleições para o Diretório Central dos Estudantes da UFRGS, no ano de 2011, a segunda realizada através do Sistema de Eleições do Portal do Aluno, foi marcada pelos recordes em números absolutos e pela consolidação de grupos políticos da UFRGS.

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A situação, representada pelas chapas 1 e 5, teve sua mais alta votação dos últimos 6 anos, com 2.886 votos, representando um total de 54,66% dos votos. A direita, representada pelas chapas 2 e 4 também bateu seu recorde histórico, atingindo a marca de 1836 votos, todavia sua participação de 34,77% do eleitorado foi inferior aquela obtida no ano de 2009, quando com um percentual de participação de 34,82% foi eleita para a Direção do DCE. (a imagem ao lado representa o percentual de participação dos grupos políticos através das médias dos últimos 6 anos).

A participação dos estudantes também foi maciça, com 5.363 votantes, o que representa 21,96% dos 24.417 estudantes aptos a votar, as eleições deste ano foram a com maior número de votantes da história da UFRGS, no que vale lembrar que parte do aumento da participação dos estudantes se deveu à implementação da votação através do Portal do Aluno, proposta defendida pela Chapa 4.

Na contramão dos resultados, a chapa 3, representada por grupos ligados ao PT, teve sua segunda menor votação dos últimos 6 anos, obtendo meros 558 votos.

Da análise dos resultados também pode-se dizer que, da mesma forma como a direita ganhou em 2009 em virtude de um racha nas chapas de situação de esquerda, nesse ano a direita deixou de ganhar as eleições em razão de um racha ocorrido em seus grupos, grande parte motivada pela intolerância manifestada no grupo formado pela chapa 2.

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Outra tendência que mais uma vez se fez presente foi a alocação de votos entre as chapas de esquerda da situação (1 e 5) e do PT (3). Ocorre que um grupo de alunos tende a votar na chapa de orientação de esquerda que demonstre mais chances de ganhar as eleições, independente da proposta manifestada pela mesma, isto faz com que, desde 2006, o PT não chegue sequer aos 1000 votos.

O grupo menos representativo foi a Chapa 2, que concentrou mais de 80% de seu eleitorado em apenas 5 cursos. O grupo, tradicionalmente apoiado pela Medicina, este ano, devido à sua campanha agressiva, foi repudiado e obteve apenas 4 votos naquele curso, ficando apenas à frente da chapa 3, que obteve 1 voto entre os estudantes de Medicina.

Outro fato infelizmente verificado nesta eleição foi o uso de militantes de fora da UFRGS para fazer campanha para as chapas e coagir estudantes. Característica notadamente presente nos grupos de esquerda, este ano foi utilizada pela Chapa 2, que trouxe indivíduos ligados à UEE e ao DCE da PUC para fazer campanha dentro da Universidade, o que é expressamente proibido pelo Regimento Eleitoral.

Outro triste episódio foi o uso de cola, por parte da Chapa 2, para fixação de seus cartazes, mais uma prática esquerdista que foi adotada pelo grupo.

Vale lembrar o caso da homonímia entre as chapas 2 e 4. A Chapa 4 DCE Livre: O Estudante em 1º lugar! foi composta pelos fundadores e membros históricos do Movimento Estudantil Liberdade (MEL), que historicamente tem utilizado o nome “DCE Livre” em suas chapas. Ainda, nestas eleições, foi o primeiro grupo a se registrar com esse nome. Por outro lado, apesar de não possuir vínculos com o MEL, e inclusive afirmar em debates que “O MEL é passado”, o grupo da Chapa 2 utilizou o mesmo nome como forma de confundir os eleitores, no que obteve êxito, pois, ao contrário da Chapa 4, a chapa 2 possuía apoio partidário, o que lhe garantiu subsídio para confecção de muitos materiais de campanha.

Por fim, o resultado dessas eleições representa uma conquista para a Chapa 4, que aumentou em mais de 60% seu eleitorado e, ainda, foi considerada como a chapa que decidiu as eleições. A chapa 4 foi a única chapa desvinculada de partidos políticos, bem como, sempre buscou fazer uma campanha limpa e honesta, sendo por isso reconhecida entre os estudantes da UFRGS.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Vitória do PSOL nas eleições para o DCE UFRGS 2011

Por Anderson Gonçalves*


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Em uma votação recorde na UFRGS, a Chapa 1 - É Primavera (situação), controlada pelo MES (Movimento Esquerda Socialista), que dirige o PSOL gaúcho, venceu as eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Resultado da votação:
Chapa 1 - 1.802 votos
Chapa 2 - 1.738 votos
Chapa 3 - 558 votos
Chapa 4 - 103 votos
Chapa 5 - 1.084 votos

Total: 5.285 votos

Somados os votos das chapas 1 (PSOL - Situação) e 5 (PSOL e PSTU - rachas da atual gestão), foram 2.884 votos.

Porém, se somarmos os votos das chapas 2 e 4 (ambas de oposição, inscritas com mesmo nome: DCE LIVRE), temos 1.841 votos, ou seja, 39 votos a mais do que a chapa vitoriosa. 

Isso deixou claro o grave erro da divisão dos grupos de direita na UFRGS, principalmente pela intolerância da chapa 2, que se recusou a negociar a formação de uma chapa única para derrotar a esquerda, como já havíamos dito aqui em postagens anteriores.
Veja em:

A divisão da direita foi decisiva para a sua derrota, não só pelo número de votos somados, mas também por tantos alunos que deixaram de votar por haver duas chapas com mesmo nome e mesmas propostas se atacando durante toda a campanha. Além disso, mais uma vez, em vários cursos, notadamente naqueles em que a oposição tinha vantagem eleitoral, as urnas ficavam fechadas por muito tempo, até por falta de mesários. Se as chapas 2 e 4 estivessem juntas, poderiam ter aberto mais urnas e mantidas estas por mais tempo abertas.

Em resumo: o sectarismo e a intolerância dos membros da chapa 2, que excluiram o grupo que formou a achapa 4, foi o que definiu o resultado da eleição em favor da esquerda na UFRGS.

Resta agora à direita na UFRGS chorar a derrota e refletir sobre a irresponsabilidade infantil pela sua própria divisão política, que levou a mais um ano de domínio da esquerda no DCE e à ampliação do número de representantes discentes dos grupos de extrema-esquerda nos Conselhos de Deliberação da universidade, principalmente CONSUN, CEPE e CAMGRAD.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Conhecendo a Chapa 4: Régis Antônio Coimbra

Régis Antônio Coimbra é Licenciado em Filosofia (UFRGS, janeiro de 1993), Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (UFRGS, janeiro de 2007) e atualmente está no segundo semestre da Licenciatura em Dança da UFRGS. Durante o curso de Direito (Ciências Jurídicas e Sociais), no qual ingressou em 2002, participou da gestão DCE É TU, dos anarquistas, tendo ficado responsável pela elaboração da página da gestão. Na gestão seguinte, Mãos à Obra, dos petistas, participou no início, também fazendo a página da gestão, até ser excluído, sem aviso, da lista de e-mails, quando rompeu com a gestão, mantendo, claro, as relações pessoais.

É filiado ao Democratas, no qual se filiou - ainda no século passado - quando este partido se chamava Partido da Frente Liberal (PFL). Defende, no entanto, a independência do DCE e dos representantes discentes em relação a filiações partidárias. Por isso mesmo, nunca se recusou a participar de gestões do DCE de outras perspectivas políticas.

Ainda em 2003, elaborou o movimento Publicar. Em 2005 atualizou o projeto e suas propostas.

Em 2005, na seqüência das idéias que desenvolveu no Movimento Publicar, concorreu a algumas representações discentes na reitoria da UFRGS com a chapa e na seqüência Movimento "Direita Volver", defendendo o questionamento da oposição público/privado. Defendeu que o caráter público não é garantido pelo caráter estatal nem é excluído pelo caráter privado da instituição que presta educação, saúde ou transporte.

Também defendeu um requestionamento do critério da gratuidade universal nas instituições estatais de ensino, notadamente no ensino superior. Seu argumento é o de que a gratuidade é desnecessária ou mesmo impertinente para alguns com bom padrão econômico familiar, bem como insuficiente para outros com baixa renda, para os quais a gratuidade não permite a dedicação exclusiva (típica já pela grade de horários - e locais disparatados - de muitos cursos da UFRGS) ou sequer a compra dos materiais. O mais adequado seria um sistema de bolsas parciais para os mais ou menos abastados, integral para os pouco abastados, e bolsas para a dedicação exclusiva (não precisar trabalhar para se sustentar) para os pobres - entendidos os pobres como os que não podem se dar ao luxo de não trabalhar para se sustentar, isto é, para se dedicarem integralmente aos estudos.

Conseguiu aproximadamente 120 votos com essa plataforma.

No ano seguinte fundou o Movimento Estudantil Liberdade (MEL), focado, inicialmente, na fiscalização das contas do DCE da UFRGS. Nos anos seguintes deu assistência jurídica e, depois de formado, atuou como advogado das sucessivas chapas do Movimento Estudantil Liberdade, identificadas com o nome "DCE LIVRE". Em 2009, já como advogado da chapa, teve a felicidade de ver a chapa do MEL vencer a disputa pela Diretoria Executiva do DCE e foi contratado como advogado da entidade. Infelizmente, soube de fatos que, em tese, caracterizariam apropriação indébita, tentou dar um encaminhamento amigável entre a entidade e os envolvidos, mas, notando haver conflitos de interesses insanáveis entre os envolvidos com a entidade e, na sequência, do conjunto da diretoria da entidade com a própria entidade para a qual advogava, levou a questão às autoridades e foi dispensado de suas funções pela diretoria em conflito. Responde a processo no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/RS movido pelos envolvidos, outro membro da referida diretoria e pela própria entidade, DCE da UFRGS.

É agnóstico tendente ao ateísmo (satiriza-se como "pernóstico"). Teve formação simultaneamente católica, umbandista e, mais tarde, espírita. Essa multiplicidade de referências religiosas não raro conflitantes o levou a uma posição cética, algo como os marranos (judeus convertidos que mantinham uma prática pública cristão e privada judaica, e que acabavam ateus ou agnósticos).

Atualmente está solteiro e querendo voltar a namorar. As tímidas investidas que fez entre colegas da dança, infelizmente, foram respondidas com desinteresse entre educado e ofendido. Atualmente está interessado numa mulher a qual não está claro se está ou não sequer disponível, muito menos se teria algum interesse nele.

Entre os interesses não acadêmicos nem profissionais - ressalvado sua tendência a integrar ou a não segregar as atividades - gosta muito de música, tendo estudado piano, flauta transversal, violão, canto e composição, inclusive em cursos de extensão da UFRGS, bem como cantou por três anos no Coral da UFRGS, entre 1996 e 1998 (inclusive). Também gosta de artes visuais, tendo estudado pintura com o pai de um amigo e desenho no Ateliê Livre da Prefeitura, ainda na década de 1980.

Praticou natação por muitos anos e fez formação em psicanálise, tendo trabalhado como psicanalista, entre 1994 e 1996 (inclusive). Considera a psicanálise muito interessante para o paciente do que para o psicanalista.

Gosta de Física mas não é bom em Matemática e, por conta disso, recentemente foi expulso de uma comunidade do orkut sobre Física, tendo inclusive tido todos os seus posts deletados. Na comunidade "moderação" dessa comunidade, ainda consta: "Bani o Regis e deletei todas as bobagens que ele já postou na comunidade. Já está atrapalhando..." Acredita que o moderador que fez isso provavelmente agiu razoavelmente.

Gosta também de literatura e poesia. Começou a escrever um romance sobre uma mulher que relata ter lembranças de um futuro hipotético, "Memórias ectópicas", e já participou de algumas coletâneas de poesia impressa, bem como publicou muitos poemas na internete, como o algo badalado, na época "General Augusto Pinochet, meu irmão".

Considera-se um liberal-conservador, na linha do liberalismo britânico, tendo simpatia pela escola austríaca de economia. É especialista em Direito e Economia pela UFRGS.

Tem 43 anos e sente-se volta e meia um Abe Simpson, querendo contar fatos muito interessantes ou mesmo extraordinários pelos quais ninguém manifesta interesse nem protocolar.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Memória: Logotipo do Movimento Estudantil Liberdade

Após a utilização de vários logotipos, o logo (imagem à direita) utilizado atualmente pelo Movimento Estudantil Liberdade foi criado pelo então estudante de Filosofia, Márcio Leopoldo Maciel.

Em seu blog, Filosofia Cirúrgica, Márcio se define assim: 

"Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi membro do Movimento Estudantil Liberdade e do Conselho Universitário da UFRGS – CONSUN. Estudou Filosofia Política, em especial, a distinção entre liberdade negativa e liberdade positiva apresentada, sobretudo, na obra do filósofo Isaiah Berlin, mas presente em outros autores como Benjamin Constant e, em certo sentido, em Hobbes, Locke e Kant. Considera a obra “Da Liberdade” de Stuart Mill seu livro de cabeceira. Define-se ora como liberal, ora como conservador, ora como direitista, mas não consegue concordar consigo mesmo sobre o conteúdo de cada um desses conceitos. É um defensor da economia de mercado, do Estado de direito, das liberdades individuais e da democracia representativa. Prefere, portanto, ser considerado um não-esquerdista por entender que a esquerda representa um projeto moral autoritário preso a categorizações arbitrárias como “povo”, “raça”, “classe” e que, invariavelmente, esmaga o indivíduo. É torcedor do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense por acreditar que Ser Gremista não é opção, é atestado de clareza intelectual e maturidade emocional."

domingo, 6 de novembro de 2011

Defesa da Meritocracia do Programa de Residência, Contra o Bônus Abusivo de 20%

O Governo Federal, de orientação de esquerda, instituiu bônus de 20% na prova de residência de quem for selecionado para participar por 2 anos em um projeto do governo denominado "Programa de Valorização da Atenção Básica".

Ocorre que, além do critério de seleção não ser claro, acreditamos que há formas mais valorosas de estímulos, como: condições de trabalho adequadas nas unidades de saúde e plano de carreira para os profissionais da saúde.

O bônus é abusivo e apenas perpetua o problema da falta do profissional capaz e comprometido com o PSF. O Médico da Família deve ser um clínico com uma grande abrangência de conhecimentos em várias áreas da Medicina, com uma boa formação em residência médica.

Vale lembrar que a negociação do programa foi feita sem a participação dos estudantes de Medicina. Um absurdo que a Chapa 4 repudia veementemente!

Protesto contra o bônus-residência 
Irão ferir a meritocracia do programa de residência, que é a melhor forma de especialização do médico no Brasil. Essa não é a primeira vez que esse governo de esquerda, do PT, age de maneira desastrosa na área médica, lembramos que o Ministério da Educação (MEC) extinguiu o credenciamento especial dos cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos por instituições não educacionais, atingindo com isso os cursos de especialização oferecidos pelos mais renomados hospitais do País.

Dessa vez, alegando tentar resolver o problema da falta de médicos na área de saúde pública, o Governo está interferindo nos programas de residência médica dos hospitais universitários. Isto fere o princípio da autonomia universitária, pois impõe aos hospitais mantidos por instituições de ensino superior critérios e obrigações que nada têm a ver com ensino, capacitação técnica e treinamento.

Hoje, o mérito e a competência técnica são fatores determinantes para a alta qualidade da formação dos profissionais em medicina no País. O que o governo esquerdista está fazendo nada tem a ver com mérito e desfigura o eficiente sistema de seleção das residências médicas. Estão instituindo uma concorrência desleal entre os candidatos e ferindo a seleção por mérito, uma vez que essa substantiva pontuação acrescida permite a seleção de candidatos, independentemente das qualificações médicas e profissionais requeridas pela prova de Residência Médica.

Protesto contra o bônus-residência 
Da mesma maneira como foram as cotas, o bônus de 20% é mais uma medida que só serve para tapar buraco. É uma solução a curto prazo para levar médicos a trabalharem no interior, entretanto não é efetiva para a resolução da atual precária situação da saúde pública nesses municípios

A Chapa 4 DCE Livre: O Estudante em 1º lugar! defende a meritocracia, a estruturação para uma atuação digna e de boas condições de trabalho nas unidades de saúde e plano de carreira para os profissionais da saúde. Por isso, somos contra o bônus abusivo de 20% que fará mal para os jovens médicos e para a população, pois só vai prejudicar a formação e intensificar a rotatividade de médicos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Estudantes começam a botar na lata de lixo os ativistas dos micropartidos de esquerda

Por Políbio Braga*

Isto que está acontecendo na USP, em São Paulo, e que em cena diferente, mas igualmente emblemática, vai ocorrendo na UFRGS, em Porto Alegre, demonstra que já existe massa crítica, vozes e votos suficientes para derrotar a insensatez de micropartidos agressivos de esquerda, todos eles decididos a transformar os campus em ambiente livre para maconheiros, cocainômanos, desajustados de todo gênero e cultivadores de fetiches comunistas que se julgavam enterrados definitivamente.

. No DCE de Brasília, a alienação esquerdista foi posta na lata do lixo.

. As viúvas do marxismo e suas variantes neotrotskistas e leninistas, muitas das quais ocupando postos de mando até mesmo em Partidos fisiológicos como o PT, não têm mais como defender as teses do socialismo real, porque elas sumiram na podridão dos ataques aos cofres públicos, mas são incapazes de admitir isto e em consequência preferem defender qualquer tese capitalista que questione o stablishment.

CLIQUE AQUI para ler "A nova invasão da USP", para compreender melhor o que ocorre em São Paulo. O artigo é do Estadão desta quinta.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Chapa 4 nos debates no Campus Olímpico e no Campus do Vale

Chapa 4 no debate na ESEF (Campus Olímpico)

Apresentação da Chapa 4 (Campus do Vale)

Chapa 4 (Campus do Vale)

Considerações finais da Chapa 4 (Campus do Vale)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Chapa 4 no debate no Campus da Saúde

Apresentação da chapa




Pergunta à chapa 5, resposta e tréplica





Pergunta da chapa 1, resposta e tréplica





Considerações finais


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