Intercâmbios


Viajar ao exterior é a melhor oportunidade para estudantes de graduação mergulharem em novas culturas, conhecerem pessoas e ainda darem um upgrade no currículo. Uma vez dentro da UFRGS, as chances de fazer um intercâmbio aumentam muito: investindo cada vez mais na sua internacionalização, a Universidade possui acordos de cooperação com instituições de ensino superior de todos os continentes. Existem dois tipos de mobilidade acadêmica: com bolsa ou auxílio financeiro, quando o estudante recebe uma graninha para custear despesas; e independente conveniada, em que é prevista apenas a isenção de taxas acadêmicas. Vale lembrar que boas notas estão entre os critérios importantes no processo de seleção – então fique atento e não deixe de se dedicar àquela aula que começa às 7h30 da manhã no Vale. Você também pode receber um aluno estrangeiro na sua casa, pelo programa Intercâmbio em Casa, ou ajudá-lo em sua adaptação a Porto Alegre por meio do Amigo Internacional.
Requisitos para se candidatar
  • Ser aluno de graduação regularmente matriculado em cursos de graduação da UFRGS;
  • O estudante deve ter concluído, pelo menos, 20% dos créditos de seu curso no momento da candidatura (alguns programas exigem porcentagem maior de créditos concluídos);
  • Ter, obrigatoriamente que cursar, após o término da mobilidade, no mínimo um semestre acadêmico na UFRGS para integralização do curso. Ou seja, o estudante não pode estar em semestre de colação de grau no momento da mobilidade.
  • Outros requisitos além desses serão especificados em edital.
Mais informações podem ser obtidas na página da Secretaria de Relações Internacionais (RELINTER): clique aqui
Página da RELINTER no facebook: clique aqui
Editais abertos para programas de intercâmbio: clique aqui
  • Programas de Verão: basta visitar os sites das universidades de interesse no início do ano (tendo em vista que as férias de verão no hemisfério norte costumam começar por volta do início de junho e ir até o início de setembro) e se inscrever. Enquanto todos estão de férias (de verão), as instituições aproveitam os 3 meses ou mais para organizar os famosos cursos de verão. Nesses cursos, são oferecidas tanto disciplinas regulares dos semestres normais quanto cursos especiais.
  • Ciência Sem Fronteiras: trata-se do programa educacional do Governo Federal mais pop do momento. Ele está prometendo levar ao exterior 101 mil alunos brasileiros de graduação ou pós-graduação até 2015!
  • Bolsas privadas de intercâmbio: existem programas privados de intercâmbio com duração variada, os quais podem ou não coincidir com o semestre da UFRGS. Alguns são para os meses de férias, por exemplo, e podem incluir cursos acadêmicos nas mais diversas áreas ou somente cursos de idiomas ou ainda, de cultura local.
  • Free-movers: O free-mover é um sujeito que faz tudo por conta própria. Ele não faz uso da intermediação da universidade de origem. Ele simplesmente entra em contato diretamente com a universidade de destino e, uma vez aceito no programa de free-movers, compra a sua passagem e zarpa.
  • Empresas privadas de Intercâmbio: você entra em contato com uma empresa que organiza tudo para você. Talvez seja a modalidade mais famosa e ela costuma ser desvinculada do curso universitário, então normalmente os cursos que você fará no exterior serão ou de idiomas ou de cultura local e é muito provável que não haja como convalidá-los na UFRGS.

Programas de Verão

No hemisfério norte, as férias de verão, por exemplo, costumam ser bem longas, enquanto as de inverno são apenas um recesso de fim de ano. Isto é, as universidades destes países tornam-se atraentes durante o verão.
Enquanto todos estão de férias, as instituições aproveitam os 3 meses ou mais para organizar os famosos cursos de verão. Nesses cursos, são oferecidas tanto disciplinas regulares dos semestres normais quanto cursos especiais, mais amenos, por assim dizer (ou não), de conhecimentos gerais, atualidades, história, filosofia, culinária, carpintaria, mecânica, finanças, artes e uma infinidade de temas. Certamente, é uma ótima época para se estar na universidade.
Com isso, sem dúvidas, essa é também uma boa oportunidade para estudar no exterior. Novamente, as mais prestigiadas universidades do mundo realmente abrem suas portas para os estrangeiros. Basta visitar os sites das universidades de interesse no início do ano (tendo em vista que as férias de verão no hemisfério norte costumam começar por volta do início de junho e ir até o início de setembro) e se inscrever. Uma vez aceito, é só fazer as malas. Como teoricamente (bem teoricamente, como nós, alunos da UFRGS, sabemos) estaremos também todos em férias no Brasil e não será necessário trancar o semestre ou perder aulas. Quando voltar, você também poderá tentar a convalidação das disciplinas cursadas fora.

Ciência Sem Fronteiras

Ciência sem Fronteiras é o programa educacional do Governo Federal mais pop do momento. Ele está prometendo levar ao exterior 101 mil alunos brasileiros de graduação ou pós-graduação até 2015! Apesar da ousadia, já vai ficando a dica de ouro para a galera: o governo vem enfrentando dificuldades em atingir as metas de estudantes enviados ao exterior, mas não por problemas burocráticos ou orçamentários (por incrível que pareça), mas sim, por falta de alunos que atendam os pré-requisitos. Então, aproveite que o programa ainda tem mais de 2 anos de vigência e corra para se qualificar! Vale a pena, pois o governo oferece bolsas integrais para todos!
Entretanto, neste caso, as vagas do programa não estão disponíveis para todos os cursos superiores. Foram selecionadas algumas áreas prioritárias em que há carência de profissionais ou em que as universidades brasileiras têm deixado um pouco a desejar. Os cursos elegíveis são aqueles relacionados à área de tecnologia, como as Engenharias. Estão também contemplados aqueles relacionados às ciências puras, como Física e Química. Os da área de saúde como Biologia e Medicina e mais alguns também participam. Confira a listagem de áreas prioritárias na página do programa.
A seleção de alunos para o Ciência sem Fronterias é feita por duas formas principais: ou estudantes se candidatam individualmente no site do programa quando saem os editais (têm saído editais o tempo todo) ou a Universidade seleciona previamente. Valem pontos nesta seleção participações em PET e PIBIC, dentre outras coisas.
E os pré-requisitos? É aqui a dificuldade do programa em encontrar estudantes aptos, justamente pelo mais básico deles, o idioma. O Ciência sem Fronteiras exige que os participantes sejam portadores de certificados internacionais. No caso do inglês, só valem o TOEFL (EUA, Canadá e Austrália)  e o IELTS (Reino Unido). A má notícia é que os famosos, populares e vitalícios certificados de Cambridge, como os CPE, CAE e FCE, estão de fora. No caso do francês, os que contam são o DELF, o DALF ou o TCF. O programa não exige certificado para o caso de universidade de língua espanhola. Não por acaso, Espanha e Portugal são os únicos países que têm preenchidas todas as vagas disponibilizadas para o programa (e não são poucas).
Vários países com idiomas exóticos, como a Suécia, a Finlândia e a Coreia do Sul, também oferecem inúmeras vagas para o programa em instituições de ponta, mas não se assuste, você não vai ter que aprender coreano, por exemplo. Esses países, via de regra, oferecem vagas em cursos que são lecionados integralmente em inglês.
São 12 meses para você estudar e também fazer um estágio, ou seja, dois semestres de graduação-sanduíche e mais alguns meses trabalhando ou pesquisando. O termo “sanduíche” foi bem escolhido, pois o recheio é realizado no exterior. Há também casos de 14 meses, sendo dois meses extras lá fora numa escola para você melhorar sua língua, antes de iniciar o programa, caso não tenha se saído bem no teste de proficiência.
Por isso, está valendo muito a pena investir no TOEFL, no IELTS ou no DALF. Lembrando que as bolsas são integrais, de US$ 870 para os EUA e 870€ para a Europa, mensais. Ainda está inclusa a passagem aérea. Se brincar, até sobra para passear pelo país de destino ou pelos países vizinhos nos fins de semana (altamente recomendável!).

Bolsas Privadas

Algumas instituições oferecem programas de intercâmbio específicos de duração variada, os quais podem ou não coincidir com o semestre da UFRGS. Alguns são para os meses de férias, por exemplo, e podem incluir cursos acadêmicos nas mais diversas áreas ou somente cursos de idiomas ou ainda, de cultura local. É uma oportunidade interessante a considerar.
Algumas dessas instituições são:
  • Programa Erasmus Mundus (focado na pós-graduação, oferecendo bolsas de mestrado e doutorado)
  • Fullbright Foundation
  • Santander Universidades
  • Fundação Estudar
  • Fundación Carolina
  • Embaixadas de vários países
A lista não acaba por aqui! Em países mais internacionalizados que o nosso, existe uma cultura muito arraigada de fomentar o contato com outros povos. Por isso, existem de fato numerosas iniciativas tanto governamentais quanto privadas neste sentido. Aqui cabe uma boa pesquisa por parte de cada estudante para buscar os programas com os quais você mais se identifica, considerando seus objetivos. E lembre-se: Google is your friend.

Free-movers

O free-mover é um sujeito que faz tudo por conta própria. Ele não faz uso da intermediação da universidade de origem, como as que possuem acordo com a RELINTER, nem de outra instituição independente. Ele simplesmente entra em contato diretamente com a universidade de destino e, uma vez aceito no programa de free-movers, compra a sua passagem e zarpa.
Pode parecer aventureiro demais…. Não necessariamente! Programas de free-movers são mega populares por aí afora (tem até rede social) e algumas das universidades mais prestigiadas do mundo oferecem vagas para alunos free-movers. Basta entrar nos sites das instituições pelas quais se tenha interesse e se inscrever. Aceito, o aluno procede ao trancamento temporário da matrícula na UFRGS e, posteriormente, de volta ao Brasil, pode tentar a convalidação dos créditos cursados fora.
Na prática, uma vez aceito na universidade de destino, muda quase nada em comparação com os intercâmbios organizados pela RELINTER. A diferença reside somente no fato de que, neste caso, fica a cargo do estudante encontrar uma universidade e se inscrever na seleção de free-movers. Por outro lado, a RELINTER pode facilitar seu trabalho, basta você ser aceito em alguma seleção publicada no site da assessoria.

Empresas de Intercâmbio

Nesta modalidade de intercâmbio, você entra em contato com uma empresa que organiza tudo para você. Talvez seja a modalidade mais famosa e ela costuma ser desvinculada do curso universitário, então normalmente os cursos que você fará no exterior serão ou de idiomas ou de cultura local e é muito provável que não haja como convalidá-los na UFRGS para obtenção de créditos.
São comuns os cursos em que o aluno faz um preparatório e logo em seguida presta o exame de algum dos testes de proficiência em  língua estrangeira, como o TOEFL ou o DELF, mas no exterior mesmo. Outra modalidade popular é o intercâmbio de trabalho, em que você trabalha em meio período, comumente em hotéis. Com o que ganhar, você custeia parte dos gastos do intercâmbio. Eis algumas empresas conhecidas:
  • CI — Central do Intercâmbio
  • STB — Student Travel Bureau
  • IE Intercâmbio
  • EF Intercâmbio Cultural
  • World Study Intercâmbio Cultural
Essa opção é completamente desvinculada da UFRGS. Você pode programar um intercâmbio para as férias ou trancar o semestre mesmo e viajar, o que atrasaria o curso. Os custos ficam todos por sua conta. Não há bolsas para esse tipo de programa. Um destino muito popular é o Canadá, pois o custo de vida não é tão elevado como o dos Estados Unidos, por exemplo. A Irlanda e a Austrália também são bem cotadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...