Sob a temática “2037: que Brasil será o seu?”, ocorreu nos dias 16 e 17 de abril, em Porto Alegre, o 25º Fórum da Liberdade. O DCE Livre da UFRGS marcou presença no evento, que comemorou o primeiro quarto de século do Fórum propondo uma reflexão sobre o Brasil do futuro e convidando-nos a pensar sobre o que queremos para nossa nação e quais os caminhos que devemos seguir para atingirmos nossas metas.
Gabriel Afonso Marchesi Lopes Presidente do DCE Livre da UFRGS |
Para o Atuário Gabriel Afonso Marchesi Lopes, Presidente do DCE Livre da UFRGS, fundador do Movimento Estudantil Liberdade e atualmente uma das lideranças estudantis mais influentes da UFRGS: “O brasileiro é um povo criativo, com visão e ímpeto empreendedor, mas que infelizmente tem sua iniciativa tolhida pela burocracia excessiva, que gera entraves desnecessários para a abertura do próprio negócio, além disso, o peso do Estado, através da tributação, é fator determinante para o sufocamento da livre iniciativa, pois o ser humano é naturalmente avesso ao risco, assim, altas taxas e impostos fazem com que o indivíduo muitas vezes deixe de empreender por ter suas perspectivas de ganhos futuros reduzidas ao ponto de não compensar o risco assumido no negócio. Essa é uma barreira que deve ser superada para que o país possa atingir níveis de desenvolvimento de primeiro mundo”.
Thais Moura |
Segundo Thais Moura, Acadêmica de Estatística e Liderança do DCE Livre da UFRGS que concorreu à Presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFRGS em 2010, “O futuro de um país depende da liberdade que é dada aos seus indivíduos. O coeficiente de correlação de 0,65 entre o escore total geral do Índice de Liberdade Econômica deste ano e o PIB per capita aponta uma correlação positiva e forte entre essas duas variáveis, ou seja, o PIB é maior em países com maior liberdade econômica. Além disso, é visível que a taxa de crescimento da Renda Per Capita é maior quanto maior for a liberdade econômica, isso significa que, sem obstáculos ao empreendedorismo, as pessoas ganham mais dinheiro, pois têm mais postos de trabalho e, consequentemente, tem mais bens e serviços à sua disposição, o que acarreta uma majoração da sua qualidade de vida”.
Régis Coimbra |
Meditando sobre o que espera para o Brasil do futuro, o Advogado e Filósofo Régis Antônio Coimbra, candidato à Presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFRGS no ano passado (2011) e uma das mais proeminentes Lideranças do DCE Livre, diz:
“Espero um Brasil de prosperidade sustentável e paz justa, que me permita uma vida longa, que me valha continuar no Brasil
Por outro lado, há no caminho a questão da "singularidade tecnológica" nesse horizonte. A transparência pode aumentar muito e a disponibilidade e clareza das informações públicas pode se tornar o principal fator determinante da riqueza de uma nação ou outra forma de organização. Talvez o principal seja meu Brasil ser o mundo inteiro, deixando-me livre para transitar por todo o planeta (e além?) sem perder a identidade nem ficar restrito aos maus humores dos políticos desse ou daquele cercado.
Uma educação liberal, nesse sentido, é essencial. Quem nascer e quem continuar vivo deve poder aprender a futricar e descobrir por si só ou com um mínimo de recursos básicos a encontrar seu próprio caminho, livre de estereótipos, cartilhas e outras formas de mais ou menos confortáveis alienações”.
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