O começo
O Movimento Estudantil Liberdade foi criado no início de 2006 por
Anderson Teixeira Gonçalves (
Contábeis),
Gabriel Afonso Marchesi Lopes (
Ciências Atuariais), Nádia Lopes (
Economia), Régis Antônio Coimbra (
Direito) e Oliver Linchen (
Economia), estudantes que não se sentiam representados pelos militantes esquerdistas que há muito tempo dirigem o DCE da UFRGS e que ocupavam todos os cargos de Representação Discente nos Conselhos da Universidade (
Militantes estes que falam em nome de todos sem consultar ninguém e defendem idéias que ninguém concorda. DCE este que não presta contas aos seus representados, nem das ações desenvolvidas, nem das receitas e despesas da entidade).
Já no início de 2006, o MEL levantou a proposta de que o DCE deveria ter Prestação de Contas mensal, com os dados publicados mensalmente no site da entidade e nos murais da Universidade.
E, aos poucos, fomos mostrando que o DCE, na verdade, é aparelhado por uma verdadeira máfia político-partidária que usa a entidade apenas como fonte de recursos para seus partidos.
Outra importante bandeira levantada pelo MEL foi a defesa da pluralidade, pois o DCE, sendo uma entidade que deveria representar todos os estudantes da Universidade, não poderia continuar sendo usado por um único partido-político, excluindo quem pensa diferente.
Por fim, a necessidade de que o DCE deixasse de ser apenas uma entidade meramente “reivindicatória”, que apenas reclamava à reitoria e ao governo, mas que organizasse ações que trouxessem benefícios concretos aos estudantes da UFRGS. Ou seja, deveria se tornar uma entidade “DE RESULTADOS”.
Estava, então, formada a plataforma que deu origem ao MEL, baseada em 3 (três) princípios:
- Pluralidade;
- Transparência (Prestação de Contas);
- Benefícios.
A partir daí o Movimento não parou mais de crescer.
2006, o primeiro ano
A partir de uma comunidade de estudantes da UFRGS num site de relacionamentos da internet, o MEL começou a se organizar, levando as idéias do Movimento aos colegas da Universidade. E também foi criada a comunidade do movimento Estudantil Liberdade no Orkut, que vem crescendo dia-a-dia, até hoje.
Foi graças às denúncias apresentadas pelo MEL, que o Ministério Público Federal entrou com uma Ação Criminal contra os mafiosos esquerdistas do DCE por lavagem de dinheiro, desvio e mau uso de verbas públicas, uso de falso contador e fraude ao fisco. Processo este em que a Justiça Federal concedeu uma decisão indicando a existência destes crimes.
No final do ano, o MEL organizou a Chapa DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar!, que concorreu ao DCE e Conselhos de Representação Discente da UFRGS.
Esta Chapa enfrentou um campanha difícil, com pouquíssimos recursos, onde a situação (formada por militantes do PSOL) controlavam a Comissão Eleitoral, que foi completamente decisiva em favor da chapa situacionista. Ou seja, uma eleição totalmente fraudada, onde as urnas eram abertas apenas onde a situação fazia votos e, nos demais locais, quando havia urna faltavam cédulas, que quando haviam cédulas a Comissão Eleitoral e os militantes esqeurdistas davam um jeito de fechar a urna.
RESULTADO: A situação venceu a eleição, mas a Chapa do MEL fez 1.072 votos, dando um susto e mostrando que as idéias do grupo tinha forte aceitação em grande parte da Universidade. E o resultado da eleição foi parar na Justiça, por diversas denúncias de fraude cometidas pela Comissão Eleitoral, que apoiava a chapa de situação.
Mas o MEL se manteve, se organizou como forte grupo de oposição à máfia do DCE e continuou crescendo.
2007, o ano das cotas
O MEL começou o ano trazendo um benefício aos estudantes da UFRGS: Carteira de Meia-Passagem por apenas R$5,00 pila aí ó!
Se contrapondo aos R$9,00 cobrados pelo DCE, que não presta contas aos estudantes e é usado como fonte de recursos para financiar grupos político-partidários, o MEL realizou uma parceria com a União Estadual dos Estudantes (UEE/RS) e abriu um posto com carteirinhas por apenas R$5,00.
Além disso, o MEL realizou diversas ações de integração, como um churrasco, festas, sessões de vídeo, encontros e até uma Campanha do Agasalho em conjunto com vários Diretórios e Centros Acadêmicos durante o inverno de 2007.
O MEL também continuou disputando espaços dentro da Universidade, ganhando eleições em importantes DAs e CAs.
No final do primeiro semestre, foi levado ao Conselho Universitário (CONSUN) um projeto de implementação de cotas, garantindo 30% de vagas na UFRGS para estudantes egressos de escolas públicas, sendo metade destas reservadas para quem se declarar negro (Cotas Racistas).
O MEL foi o único grupo da UFRGS que se posicionou CONTRA as COTAS e criou o Movimento Contra as Cotas na UFRGS.
Consideramos as cotas uma medida racista, que não resolve nenhum problema para o qual e propõe e ainda cria uma série de outras distorções na Universidade. Entendemos que esta medida artificial só serve para o governo se omitir da sua responsabilidade frente à péssima qualidade de ensino do país. Além do mais, as cotas quebram com o princípio do mérito e destroem com a excelência, que sempre foi a marca da UFRGS.
E o MEL organizou manifestações, abaixo-assinado, e foi à imprensa para pedir a realização de uma consulta à comunidade acadêmica para mostrar que a imensa maioria da UFRGS era contrária às cotas.
Mas a medida foi aprovada no CONSUN através de uma manobra do reitor, que não concedeu vistas ao Projeto à conselheira Claudia Thompson, representante do MEL.
Foi então que, no segundo semestre, ocorreu mais um processo de fraude eleitoral para o DCE e RDs.
O MEL bem que defendeu que as eleições fossem realizadas com a máxima lisura, mas este não era o interesse dos militantes esquerdistas.
Propomos a realização das eleições de forma eletrônica, através do Portal do Aluno, no site da UFRGS na internet, o que foi negado.
Protocolamos um documento entitulado "Interesse Público nas Eleições do DCE", no qual propomos medidas como: urnas em todos os cursos, durante o mesmo período de tempo; direito aos fiscais de chapa acompanharem as urnas e rubricarem as cédulas; fornecimento de cédulas e envelopes em número suficiente em todas as urnas; entre outras questões que também foram negadas por motivos óbvios.
Estava clara a intenção (má-intenção) de realizar uma eleição que desse, a qualquer preço, a vitória à mesma máfia que controla há anos a entidade.
E tudo ocorreu conforme o "script", com urnas sendo abertas apenas onde a chapa de situação fazia mais votos, falta de urnas, cédulas e envelopes onde a oposição levava vantagem, decisões da Comissão Eleitoral prejudicando a campanha, a fiscalização e a participação da Chapa do MEL (DCE LIVRE: Porque MUDAR é preciso!).
RESULTADO: A chapa de situação se manteve no DCE, mas o MEL fez 1.657 votos e elegeu diversos representantes nos RDs, avançando e polarizando a disputa na Universidade.
Bem (mal) que a Comissão Fraudadora Eleitoral tentou impugnar a Chapa do MEL ao CONSUN, mas garantimos nossa eleição na Justiça. Então o DCE realizou um cálculo "diferente" e "subtraiu" uma vaga da oposição no CONSUN, mostrando que a falta de democracia e o apego ao poder são as marcas da máfia do DCE.
E mais uma vez fomos à Justiça para garantir o direito de que os votos dados à oposição fossem respeitados e que todos os nossos conselheiros eleitos ao CONSUN pudessem tomar posse dos seus mandatos.
2008, a defesa da EXCELÊNCIA e do MÉRITO
Ainda sob a marca das COTAS, 2008 começa com uma pauta bem definida. E a Universidade se divide entre dois projetos antagônicos: a defesa da excelência e do mérito de um lado (MEL) e a demagogia da popularização da Universidade de outro (grupos esquerdistas/DCE).
E o MEL, crescendo e avançando, continua construindo a sua história...