Por Wianey Carlet
Foto: Tadeu Vilani/Agência RBS |
É preciso respeitar os idealistas, ainda que os seus ideais estejam equivocados. Porém, é preciso atenção para manifestações que escondem objetivos diversos atrás da máscara de falsos idealistas. Sobre estes deve recair o rigor da lei, como aconteceu esta madrugada aos acampados que teimavam em desafiar a Justiça. A duplicação da Avenida Padre Cacique é uma necessidade que deve ser atendida em benefício das centenas de milhares de moradores da zona Sul. A Justiça já havia decidido que a derrubada de uma centena de árvores, indispensável para a obra, não feria a lei e podia ser feita. A voz da Justiça não chegou ao local onde estavam acampados menos de 30 manifestantes – a BM encontrou 27 pessoas na ação desta madrugada – que se colocavam acima da Justiça e pretendiam subir nas árvores para impedir a derrubada.
Defensores do meio ambiente?
Impossível, pois rejeitavam a troca de uma centena de árvores por mais de duas mil que serão plantadas. Na verdade, o movimento oferecia todos os indícios de ser, meramente, uma ação com objetivos político-partidários. Os 27 rebeldes sem causa dormiam quando a Brigada Militar chegou. O acampamento foi cercado, quem reagiu foi preso, o espaço foi retomado pela Prefeitura Municipal que atacou, imediatamente, as desobstruções naturais que impediam o prosseguimento da importante obra. Os manifestantes, como sempre, sabiam que o seu objetivo não se realizaria.
Queriam, sim, ocupar espaços na mídia e até, quem sabe, fabricar algum mártir da causa. Já imaginaram o efeito de fotos mostrando algum manifestante sangrando? Como a ação da BM aconteceu de madrugada, sem a presença imediata da imprensa e sem trânsito, este objetivo foi frustrado. Os rebeldes enfiaram a viola no saco e foram aguardar em outra freguesia o momento de, novamente, desafiar as autoridades. Sempre acontece quando os partidos desse pessoal não estão no poder.
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