segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A Crise do Bloco de Lutas

A posse da nova Gestão do Diretório Central dos Estudantes da UFRGS, no próximo dia 12, será a pá de cal sobre o Bloco de Lutas e representará o triunfo da Direita sobre a esquerda, que é desorganizada e não possuí representatividade.

A vergonhosa derrota sofrida pela atual Gestão do DCE/UFRGS, ligada ao famigerado Bloco de Lutas, não foi nenhuma surpresa. A vitoriosa Chapa 3 foi apoiada e construída sobre os ideais do Movimento Estudantil Liberdade, principal grupo à denunciar as arbitrariedades do Bloco de Luta.

No ano em que a esquerda foi para as ruas causar badernas e destruição, o MEL lhes imputou a mais vergonhosa derrota de sua história. Denunciamos seus métodos hostis e os ataques que realizaram contra os cidadãos de bem e contra o patrimônio público e privado. Estas denúncias fizeram com que perdessem aquilo que chamavam de “instrumento de luta”.

Os líderes da Chapa 1, que também comandavam o Bloco de Lutas, foram investigados pelas polícias do Rio Grande do Sul, que inclusive realizaram ações de busca e apreensão em suas residências. Assim, o estudante da UFRGS, consciente, percebeu que este não era o tipo de pessoa que deveria representá-los.

De fato, a esquerda nunca foi capaz de superar a direita organizada, prova disto é o fato de que, nos últimos anos, quando as chapas de direita saíram rachadas, a soma de seus votos superavam o número de votos da chapa de situação.

Até o Partido da Causa Operária (PCO), partido de extrema-esquerda de vertente stalinista, reconheceu a derrota do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), que lideravam a Chapa 1 e o Bloco de Lutas, para o grupo apoiado pelo Movimento Estudantil Liberdade (MEL), emitindo Nota Oficial sobre o ocorrido (clique aqui para visualizar).

O dia 12 de Dezembro entrará para a história como o Triunfo da Democracia e da Liberdade sobre o atraso e radicalismo da esquerda. Todos os estudantes irão comemorar o fim de uma era perdida, quando a entidade que deveria servir aos interesses dos estudantes era usada apenas como “instrumento de luta” de partidos políticos de extrema-esquerda e sem representatividade no cenário nacional.

Esta quinta-feira será o fim oficial do Bloco de Lutas que, apesar do nome, não teve força nenhuma para lutar e foi vergonhosamente derrotado pelos estudantes de bem.

Assim, da mesma forma como ocorreu aqui, na UFRGS, ainda há esperança que no restante do país, à exemplo do fim do Bloco de Lutas, os demais grupos de extrema-esquerda acabem e passem a ser apenas uma triste lembrança.

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