Em 28 de junho de 2012, aconteceu a Assembléia Geral dos Alunos de Pedagogia da UFRGS. Participou dessa reunião o Vice-Presidente do DCE Livre, Régis Antônio Coimbra, que também é membro, representando o curso de Licenciatura em Dança, do Comando de Mobilização.
Da mesma forma como ocorreu com a Assembléia Geral dos Estudantes da UFRGS de 11 de junho, a reunião começou com considerável atraso, de mais de 30 minutos. Durante este atraso, Régis conversou com estudantes que estavam presentes na Assembléia.
Finalmente, depois de mais de 30 minutos, a Assembléia começa.
Quando começou, a Profa. Dra. Laura Fonseca e o Prof. Dr. I-Juca-Pirama Camargo Gil (mais conhecido como Juca Gil) fizeram comunicados ("informes", no jargão assembleístico). Na sequência, informou a técnica educacional Bernadete Menezes (Berna), coordenadora da ASSUFRGS.
Depois a palavra circulou mais entre estudantes, embora ainda com uma curiosa referência aos professores, como se a assembléia fosse para perguntar para eles como se resolveriam os casos particulares e não para construir as posições dos estudantes - mas pode ser pela falta de prática de greves desde 2001...
Em seguida, Régis manifestou-se observando que além dos esclarecimentos dos professores, os alunos tinham o espaço da assembléia para construir suas próprias posições para comunicar aos professores, bem como as atividades cuja paralisação seria contraproducente face aos objetivos da greve poderiam e deveriam ser preservadas.
Após a manifestação de Régis, suscitou-se uma questão de ordem pertinente (se alunos de outros cursos poderiam se manifestar na assembléia dos estudantes da Pedagogia), mas talvez sectária, lembrando que além de estudantes da UFRGS, Régis também é membro do Comando de Mobilização.
Após o um incidente (isolado e legítimo) de (talvez) sectarismo, a reunião voltou à atitude casuística e dependente dos professores, o que levou Régis a reiterar o que observara antes, enfatizando que estar em greve não é estar parado, mas pressionando (no caso, o governo federal) de modo a conquistar as reivindicações, o que pode e deve ser feito com atividades mais do que com o cruzar de braços.
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