Porta chamuscada da sede do PSol - RS Crédito: Vinícius Rorato, Correio do Povo |
Na madrugada de 7 de junho de 2012 a sede do PSoL (Partido [do? pelo?] Socialismo e Liberdade) teve sua porta chamuscada e, segundo alegado, arrombada (seriam duas portas, uma de madeira teria sido arrombada, outra, interna, de ferro, não). Segundo o Correio do Povo (clique aqui para ler a notícia) "Os autores forçaram a porta de entrada do prédio na rua da República, que é de madeira, e a incendiaram com gasolina. Outra porta, de ferro, não foi arrombada." A infeliz redação jornalística não deixa claro se a porta de madeira chegou a ser arrombada, embora o sugira. Ainda segundo o Correio do Povo, o presidente do PSoL no RS, Roberto Robaina, supõe que tenha sido atentado político da extrema-direita.
Uma hipótese congruente com a declaração da ex-deputada Luciana Genro, do PSoL, (clique aqui para ler a nota) é a de que seriam pobres em situação de risco, cooptados por pessoas da direita e por esses enviados (possivelmente mediante pagamento irrisório, duplamente abusando dos sujeitos barbudo alto e baixinho com bolsa hipponga) para o ato ignóbil.
Uma hipótese que nos parece mais provável é a de que fossem anarcas de sacanagem, ou mesmo de simpatizantes ou filiados do PSoL tentando (e conseguindo...) criar um factóide.
No entanto, segundo o guardador de carros (Sr. Manoel, mais conhecido como Biscoito) que espontaneamente veio se manifestar quando gravávamos um pequeno vídeo, um outro guardador de carros viu os caras mais de perto, vendo inclusive seus rostos, e teria dito que eram da Vila Cruzeiro. Não chegamos a encontrar o outro guardador de carros, mas se o encontrarmos, perguntaremos sua versão dos fatos. Conforme se fortaleça a tese de moradores da vila Cruzeiro, a hipótese de pessoas a mando da extrema-direita se tornará mais verossímil.
Assim, o DCE Livre – Movimento Estudantil Liberdade, repudia a ação contra a sede do PSoL, mas deixa claro que entende ser de muita importância uma investigação séria e isenta sobre o ocorrido, a fim de identificar os responsáveis e verificar se são de fato indivíduos de direita ou, então, da própria esquerda, sejam eles opositores ao PSoL ou mesmo indivíduos ligados ao partido com objetivo de criar um factóide.
Segue entrevista que fizemos com uma testemunha ocular dos fatos, que descreve os autores como “um alto e barbudo e outro baixinho com jeito de hippie”:
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