Uma das mais tristes lembranças deixadas pela gestão de Carlos Alexandre Netto à frente da Reitoria da UFRGS, sem sombra de dúvidas, foi a proibição da fala dos formandos. Nossa Universidade era uma das poucas que ainda mantinha a tradição de permitir que os estudantes manifestassem, depois de quatro, cinco ou mais anos de estudo, por meros 3 minutos, seus agradecimentos aos colegas, pais, mestres e, também, à instituição que lhes garantiu um Ensino de Excelência. Agora, de forma até cruel, o Reitor Carlos Alexandre Netto nos tirou esse direito, porém não abriu mão de sua própria fala.
Em entrevista para o Correio do Povo, o Vice-Reitor Rui Vicente Oppermann (que disputa a reeleição através da Chapa 2), ressaltou que os agradecimentos são repetitivos. Ora! É provável que, ao participar de várias formaturas, haja uma percepção de que muitas falas são recorrentes, porém, para o formando e para seus familiares, este é um momento único. Se o Professor Rui está cansado das formaturas, então que não compareça! Pouquíssimos, se é que existem, são os estudantes que abririam mão de sua fala em troca da simples presença desse indivíduo.
Outra atitude totalmente desnecessária e que repudiamos veementemente foi a proibição da entrega de diplomas por pais e parentes. Essa agressão de Alex e Rui (Chapa 2) contra os Estudantes e contra a UFRGS é algo deplorável.
Não bastasse o ato em si, que nos retirou o direito de fala, há quem diga que a motivação do mesmo foi o mais pérfido sentimento de mesquinhez e vingança, gerado pelo fato de Alex e Rui terem sido repudiados pelos estudantes, nas urnas, durante as eleições para a Reitoria da UFRGS no ano de 2008. (Vale lembrar que Alex e Rui também perderam na categoria dos técnico-administrativos e só foram eleitos em virtude dos votos dos docentes terem peso 70% na ponderação da lista tríplice).
Enfim, Alex e Rui zombaram e humilharam os estudantes da UFRGS e agora, depois de mandar nós calarmos a boca em nossas formaturas, aparecem, sorridentes, pedindo nossos votos para que, ao contrário de nós, possam falar e se expressar em nossas formaturas por mais quatro anos! Um absurdo!
Saiba mais:
Textos:
1 - Ainda há esperança (Texto da Profª. Ligia Damasceno Ferreira Marczak, do Departamento de Engenharia)
2 - Amordaçaremos também aemoção? (Texto de José Carlos Sturza de Moraes, Bacharel em Ciências Sociais /UFRGS)
Notícias na Imprensa:
1 - Formandos da UFRGS protestamcontra fim de discursos (Correio do Povo, 22/04/2010)
2 - Alunos da UFRGS protestamcontra mudanças na formatura (Correio do Povo, 23/04/2010)
3 - Estudantes realizam manifesto silencioso na UFRGS (Zero Hora, 23/04/2010)
4 - Alunos da UFRGS protestamcontra medida que reduz tempo das formaturas (Zero Hora, 18/05/2010)
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